Na Europa, organizações ecológicas comemoram o resultado da votação do Parlamento Europeu sobre a diretiva que proíbe plásticos descartáveis
O Parlamento Europeu, através do Conselho Europeu de ministros de meio ambiente aprovou uma proposta de diretiva que poderá ser crucial na luta contra a contaminação de plástico.
A normativa proíbe alguns produtos de um só uso considerados problemáticos, além de supérfluos, como são as bandejas plásticas de alimentos, os canudinhos, cotonetes e pratos descartáveis. Possivelmente, as empresas produtoras teriam que se responsabilizar pelos custos ambientais dos plásticos produzidos.
A proposta aprovada por 571 votos a favor, 53 votos em contra e 34 abstenções estabelece que estes produtos plásticos deveriam desaparecer do mercado europeu para o ano 2021. Além disso, os governos do bloco devem se responsabilizar pela reciclagem de 90% das garrafas plásticas para o ano 2025.
Além de punir e indenizar, a normativa prevê algumas ações preventivas enfocadas especialmente aos oceanos como conter a contaminação causa pela pesca.
Alodia Pérez, da ONG Amigos de la Tierra, comentou que “a cidadania europeia quer o fim da contaminação por plástico. Agora os governos estatais têm que cumprir com esta demanda e resistir à pressão das grandes corporações interessadas em dar continuidade ao modelo de usar e jogar fora”, diz.
A ONG Greenpeace celebrou a decisão, que considera uma vitória depois da pressão realizada junto com o grupo Break Free From Plastic, uma entidade que reúne mais de mil associações sociais e ambientais com um objetivo de acabar com os plásticos descartáveis.
Entretanto, as organizações ecologistas lamentaram que as bolsas de plástico muito leves não tenham sido contempladas entre os produtos de um só uso. Agora, as negociações entre o Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e o Conselho dos Estados Membros devem realizar negociações para definir aprovar, ou não, a matéria.
A sociedade deverá enfrentar o consumo de plástico que se converteu em uma situação insustentável. A FUNIBER patrocina o Mestrado em Engenharia e Tecnologia Ambiental, uma ferramenta de prevenção a favor do desenvolvimento sustentável. O ramo da engenharia ambiental está encarregada de proteger o meio ambiente contra os aspectos potencialmente daninhos das atividades humanas, das populações, dos fatores ambientais adversos e, finalmente, visando melhorar a qualidade ambiental para a saúde e o bem-estar humanos.
Fontes:
¡El Parlamento Europeo vota contra los plásticos!
El Parlamento europeo propone prohibir los plásticos de usar y tirar
El Parlamento Europeo toma una resolución histórica en la lucha contra la contaminación por plástico
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