Seca de 2017 aumentará as emissões de CO2 na Espanha

Governo afirma que a seca afetará as emissões, mas que a Espanha seguirá cumprindo com o compromisso assinado no Acordo de Paris

Na Espanha, a seca registrada no ano 2017 terá consequências também sobre as emissões de CO2. Apesar dos esforços realizados, de acordo com a ministra de Agricultura e Pesca, Alimentação e Meio Ambiente, Isabel García Tejerina, para diminuir as emissões a partir do Acordo de Paris (COP21), a seca poderá afetar os valores esperados para a redução do efeito estufa, no país.

A ministra afirmou que, entretanto, a Espanha vai 10 por cento adiante das obrigações e que em 2016 conseguiu reduzir os níveis em 3,3, em relação ao ano anterior.

As declarações ocorreram durante encontro da Comissão de Estudo da Mudança Climática, no Congresso espanhol. A principal preocupação se refere às críticas recebida por partidos políticos que afirmaram apatia do governo em responder com iniciativas à seca. A ministra reafirmou o compromisso em cumprir com o Acordo de Paris, e manter adiante Lei de Mudança Climática, que está em fase de elaboração do primeiro rascunho.

Os partidos políticos de oposição ao governo coincidiram sobre as contradições entre as declarações da ministra e as do ministro de Energia, Turismo e Agenda Digital, Álvaro Nadal. A ministra se defendeu afirmando: “não é incompatível pôr a energia a preços competitivos, uma vez satisfeitas as necessidades meio-ambientais”.

Os profissionais interessados nas questões climáticas podem se especializar com os programas de mestrado patrocinados pela FUNIBER, como por exemplo, o Mestrado em Mudanças Climáticas.

Fonte: Medio Ambiente reconoce que la sequía de 2017 afectará a la reducción de emisiones de CO2

Foto: Todos os direitos reservados