Seria possível identificar quando uma baleia azul encontra-se próxima, para evitar colisão com embarcações
A baleia azul é uma espécie em vias de extinção. É considerada o maior animal que habita o planeta Terra, mas as zonas nas quais se alimenta de krill são navegadas por embarcações que viajam entre São Francisco e Los Angeles. Esta situação gerou diversas colisões e, por essa razão, muitas vezes as baleias saíram feridas.
Para prevenir as colisões com baleias, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica NOAA, em um trabalho conjunto com pesquisadores da Universidade Estatal de Oregon e da Universidade de Maryland, criaram uma ferramenta que permite predizer onde aparecerá uma baleia azul, de forma que as embarcações poderão evitar esses “pontos quentes” e, assim, tanto as embarcações como as baleias poderão transitar seguras.
Para desenvolver esta ferramenta, foram analisados por quase uma década dados proporcionados pelo satélite Argos, que faz acompanhamento das rotas que as baleias azuis seguem, bem como também foram utilizados registros das condições do oceano para fazer as predições. O sistema foi chamado WhaleWatch e se encarrega de procurar informação histórica das rotas que as baleia seguem durante determinadas temporadas. Com os dados obtidos, se faz um registro dos pontos com maior probabilidade de serem ocupados por baleias, para evitar uma colisão.
A informação estará disponível na página web do NOAA para que as empresas navais possam fazer download dos mapas e possam evitar as rotas que as baleias seguem.
Os estudos indicam que as embarcações da Costa Oeste dos Estados Unidos a cada ano se chocam com duas baleias azuis, mas o NOAA aponta que o número é provavelmente mais alto, porque muitos impactos não são notados pelos tripulantes. Diante disso, os mapas serão úteis para reduzir ou eliminar toda possibilidade de impacto com baleias azuis.
Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER se mantêm atentos às ferramentas que permitem proteger espécies em perigo de extinção para apoiar a proteção de espécies que possam desaparecer do planeta.
Fonte: Treehugger
Foto: Difusão NOAA