A Dra. Raquel Lorente Martínez, da Universidad Miguel Hernández (Espanha), concluiu que a maioria dos idosos entende a solidão como uma experiência negativa
A solidão é uma situação de vida que prejudica à saúde dos idosos. Esta é a conclusão da Dra. Raquel Lorente Martínez no fim de sua tese de doutorado “Solidão na velhice: análise e avaliação de um programa de intervenção em idosos que vivem sozinhos”. Nela, a pesquisadora espanhola mostrou que as pessoas que atribuem sua solidão a fatores externos e incontroláveis a sua vontade, sofrem constantemente com a solidão.
Da mesma forma, Raquel Lorente explicou que, com base nos resultados, “as pessoas idosas preferem não se envolver em atividades sociais a longo prazo”. No entanto, também constatou que, depois de participar de programas de acompanhamento para evitar a solidão e o isolamento, “manifestaram maior interesse em participar de novas atividades adaptadas às suas necessidades”.
Por outro lado, o estudo também revelou que um número significativo de idosos consideram que a solidão é positiva. Nestes casos, a doutora Raquel assegura que ” eles atribuem a solidão a causas internas ou a causas controláveis, eles percebem o controle sobre a situação”. Portanto, eles não percebem esse sentimento ou, se o experimentam, sentem que “é susceptível de ser alterado por eles mesmos”, sem ajuda.
O Mestrado em Gerontologia patrocinado pela FUNIBER educa os alunos para que possam realizar com sucesso funções de acompanhamento e cuidados aos idosos, a fim de evitar que se sintam solitários.
E você, qual a sua opinião? Você considera que a solidão pode afetar negativamente a qualidade de vida e a saúde dos idosos?
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