Um grupo de pesquisadores da Universidade de Rotterdam e da Universidade de Tilburg concluíram que o teto máximo da longevidade feminina é de 115 anos. Os homens, por sua vez, podem chegar a viver 114 anos
John Einmahl, um dos diretores do estudo, explicou que “em média, hoje vivemos mais tempo, mas os que têm mais idade entre nós não envelheceram mais nos últimos 30 anos”. Neste sentido, Einmahl lembra que na última década foi triplicado o número de pessoas que chegaram a 95 anos nos Países Baixos.
O cientista insistiu na existência de um “muro” que não permite que os seres humanos ultrapassem uma determinada idade. Deste modo, os cientistas comprovaram que a longevidade máxima das pessoas não experimentou nenhum aumento significativo nas últimas décadas.
A pesquisa teve início há 30 anos e contou com uma amostra de 75.000 holandeses. Do mesmo modo, seus resultados foram similares aos publicados por um grupo de cientistas americanos em 2016.
Não obstante, Einmahl reconheceu a existência de exceções. A este respeito, comentou o caso do Jeanne Calment, uma mulher francesa falecida em 1997 com a idade de 122 anos e 164 dias.
O programa na Gerontologia Sanitária patrocinado pela FUNIBER proporciona a seus alunos uma formação integral para que sejam capazes de atender às necessidades específicas dos idosos e fazer a administração do melhor tratamento.
Fonte: Cientistas estabelecem teto máximo da longevidade humana
Foto: Todos os direitos reservados