Para desenvolver o gosto pela leitura

A escritora Isabel Allende recomenda que se desenvolva o gosto pela leitura com obras de interesse dos estudantes.

A escritora viva mais lida na língua espanhola é Isabel Allende, com suas novelas e relatos que unem tanto o passado como o presente, o fantástico e o real. Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980.  A escritora, agora com 78 anos, defende que é importante não forçar as crianças a ler o que elas não gostam.

“Nas escolas, há uma lista de leitura tediosa, passada de moda, em vez de fazê-los ler a Harry Potter ou coisas que realmente agarram desde o princípio e que eles mesmo pedem para ler”, comenta em entrevista ao projeto “Aprendemos Juntos, organizado pelo El País com o banco BBVA.

Ela acredita que mais importante que ler clássicos é desenvolver a paixão pela literatura, seja através de audiolivros ou livros que estejam na moda. “Assim se cria o hábito de leitura”, acredita.

“Eu diria às pessoas, aos jovens, a todo o mundo, pelo menos tratem de ler, e vão ver que uma vez estejam metidos dentro da história, não podem sair dela e passa a ser parte da realidade em que vivem”, comenta.

Ela explica também que com disciplina, escrever todos os dias, ela consegue desenvolver melhor a escrita. Então, além da inspiração, é o trabalho constante de escrever que permite que ela consiga elaborar suas obras.

Por isso, além de aconselhar aos estudantes que leiam muito, principalmente livros e materiais que sejam do agrado de cada um, que também pratiquem a escrita. “O mais importante é escrever, ler e escrever”, diz.

Para os estudantes que querem ser escritores, ela recomenda buscar referentes literários, aprender com os grandes escritores, participar de oficinas literárias e de escritura.

A FUNIBER promove estudos na área da educação, como são o mestrado Máster en Lingüística Aplicada a la Enseñanza del Español como Lengua Extranjera e o programa Experto en Formación de Profesores de Español.

Fonte: “No forcemos a los niños a leer lo que no les gusta”

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