Como aplicar a diversidade cultural para o desenvolvimento nas escolas, criando um modelo de escola com valores que dão suporte à igualdade de oportunidades?
Nos anos 80 do século passado, um debate amplo deu início a um movimento mais fortalecido para que as minorias étnicas, culturais, religiosas, linguísticas, entre outras diversas manifestações da diversidade cultural, pudessem exigir direitos relacionados à liberdade e à igualdade social.
Estes movimentos reivindicatórios eram prolongamentos dos direitos universais que tinham como valores principais a igualdade, a liberdade e a solidariedade entre todas as pessoas. Estes valores deram a fundamentação para a criação dos direitos humanos.
Encabeçada pela UNESCO, a partir da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural (2001), foram definidos uma série de objetivos para que a população, através de políticas públicas e organizações sociais, tomassem medidas concretas.
Estes objetivos são:
- Aumentar a consciência mundial sobre a importância do diálogo intercultural, a diversidade e a inclusão
- Construir uma comunidade de pessoas comprometidas com o apoio à diversidade através de gestos verdadeiros e cotidianos
- Combater a polarização e os estereótipos para melhorar o entendimento e a cooperação entre as pessoas de diferentes culturas
Entre os profissionais que atuam na área de Educação, o diálogo intercultural e a transmissão dos valores fundamentais dos direitos humanos devem ser elementos principais para a formação dos indivíduos, e ser considerado como um tema de recorte em aula.
As escolas deveriam também definir o próprio papel a partir deste contexto, de forma clara, para criar um ambiente propício e um modelo que em si seja igualitário e que ofereça oportunidades para a diversidade cultural.
Os profissionais que estudam programas patrocinados pela FUNIBER, na área de Educação, podem levar este tema para a prática docente.
Fonte: Día Mundial de la Diversidad Cultural para el Diálogo y el Desarrollo
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