Estudo da Fundação Telefónica mostra iniciativas de inovação educativa para melhorar as competências dos estudantes para atuar na sociedade digital
O encontro “World Summit on the Information Society”, realizado pela UNESCO em 2013, instigou a todos os agentes públicos e privados envolvidos com educação a garantir o uso e o acesso das TIC a todos os cidadãos. Também colocaram como objetivo a garantia que todas as gerações presentes e futuras se beneficiem do potencial transformador das novas tecnologias.
Neste sentido, o ensino à distância é uma das grandes inovações educativas que permite o acesso mais amplo ao conhecimento através das TIC. Um exemplo é a experiência da FUNIBER que colabora com uma rede universitária para oferecer educação de qualidade para várias partes do mundo através da modalidade virtual. Como a FUNIBER, outras iniciativas se destacam pelo valor criado para melhorar a educação em todo o mundo.
Para identificar quais foram as ação de inovação educativa mais relevantes ao longo de 2016 para melhorar competências dos estudantes no uso das tecnologias, a Fundação Telefónica realizou um estudo para encontrar 100 iniciativas que demonstraram eficácia. Os projetos estão começando mas apresentam um potencial de desenvolvimento que poderá ser muito útil à comunidade educativa.
Processo de Identificação e cinco melhores propostas
Como informam no estudo, o objetivo do projeto não era apenas classificar as boas práticas. O processo constou de uma fase exploratória para identificar e documentar as melhores inovações educativas.
Após a seleção das melhores iniciativas, um grupo de mentores desenharam modelos de implantação, adaptação e escalabilidade na Espanha. Por fim, cinco iniciativas foram selecionadas para apresentação ao público por se tratarem de ações eficientes capazes de dar resposta aos desafios da inclusão digital.
O projeto ganhador titulado “Fab Lab” consta de um espaço que agrupa máquinas controladas por computadores para a produção de objetos físicos a escala pessoal ou local. O projeto foi criado nos Estados Unidos para ser implantado inicialmente em Massachusetts, mas com o tempo foi replicado internacionalmente.
Os “Fab Labs” são espaços de experimentação que podem variar a diferentes objetivos, projetos, atividades e modelos de negócio para se adequar aos contextos locais.
Como principal destaque, a iniciativa permite oficinas de fabricação e inovação em pequena escala que relacionem o mundo digital com o físico, e dá soluções a problemas reais. Outro ponto importante é o fator profissionalizante já que as máquinas permitem fabricar peças que podem ser aplicadas em variados setores.
O projeto já foi replicado a 565 espaços em todo mundo, sendo 107 laboratórios nos Estados Unidos e 270 na Europa. Atualmente, as Fab Labs estão conectados através de videoconferências e internet para poder construir o conhecimento em redes.
Leia o estudo completo e conheça outros projetos de inovação educativa através do link: http://fnbr.es/3vy
Fonte: http://fnbr.es/3vz
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