Uma rede de academias britânica aposta por um novo conceito na indústria fitness: o pagamento por uso e não por mensalidades
De acordo com o ex-diretor de uma rede de academias na Espanha, Rod Hill, “50% dos sócios das academias pagam e nunca vão”. A estimativa relatada por Hill é uma mostra da prática irregular de atividade física, bem diferente ao hábito que recomenda a Organização Mundial da Saúde, que deveria ser de 150 horas por semana em atividades físicas moderadas.
Claro que, além da saúde, não frequentar a academia e pagar as quotas mensais, indica um desperdício para a economia doméstica. Quanto se poderia economizar se você pagasse somente as vezes que realmente frequenta a academia ou o clube esportivo?
“Sujo segredo das academias”
Mas esta estimativa de frequência não é tão ruim assim, ao menos para as academias. Ao contrário, o uso irregular dos sócios de uma academia gera um negócio lucrativo. Hill o define como o “sujo segredo das academias”. “Se você ganha 2 mil sócios, a maioria domicilia o pagamento e com isso tem uma garantia cada mês, é um luxo”; afirmou para o jornal Expansion.
Ele lembra que se todos os sócios frequentassem as academias com regularidade, os centros se colapsariam. Porém, ele afirma que este modelo está próximo ao fim. Com os novos comportamentos, cada vez mais se pagará por dia frequentado, e não por mensalidades.
Rod Hill quer encabeçar este novo modelo como um negócio que investe na qualidade do serviço, para que as pessoas queiram voltar. Atualmente, ele dirige a rede de academias britânica Trib3, que atua atualmente em três países e está em processo de expansão. A previsão agora é instalar-se na Espanha nos próximos meses.
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Fonte:Trib3 desvela el “sucio secreto” de los gimnasios
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