Opiniões FUNIBER: Professora explica sobre fadiga no Esporte

Especializada em Biomedicina e com doutorado em Fisiologia e Farmacologia, a professora da FUNIBER do Mestrado em Atividade Física: Treinamento e Gestão Esportiva, Andrea Corrales, tem um interesse especial pela fisiologia do corpo humano. Durante 5 anos, pesquisou aspectos da neuropsicofisiologia, área responsável por estudos de comportamento humano através de aspectos fisiológicos e nervosos.

Ao participar de diferentes projetos de pesquisa, a professora Andrea Corrales aprofundou-se sobre as ações dos diversos fármacos e moléculas relacionados à Síndrome de Down. “A capacidade que têm essas substâncias de paliar os déficits cognitivos e neuromorfológicos no cérebro é um aspecto chave que se deve ter em conta para melhorar a memória e a aprendizagem destas pessoas”, afirma Corrales.

Além de professora da FUNIBERda Universidade Internacional Ibero-americana de Porto Rico (UNINI Porto Rico) e da Universidade Internacional Ibero-americana do México (UNINI México), Andrea Corrales também colabora com uma time de futebol na área de psicologia esportiva, assessorando os jogadores e técnicos. Durante este trabalho, ela aplica diferentes técnicas para “otimizar o aprendizado e as habilidades dos jogadores, facilitar a comunicação dentro da equipe e controlar as emoções”, explica.

A fatiga como tema de estudo em Esportes

A FUNIBER oferece muitas possibilidades de estudo para diferentes perfis de alunos. A professora Andrea Corrales aponta que na área de Saúde e Esporte há muitos opções para desenvolver o conhecimento, com qualidade. Ela cita como exemplo, o tema da fadiga no Esporte. “Um tema de especial interesse é a fadiga central. A fadiga central pode ser definida com um tipo de fadiga que se associa às alterações específicas do sistema nervoso central e que não podem ser explicadas por outros marcadores periféricos de fadiga muscular”. A sensação percebida pelo esportista é de um cansaço intenso, que pode provocar letargo ou sonolência.

A fadiga é um aspecto que deve ser manejado, e é considerado como importante na prevenção e no controle do treinamento esportivo. As exigências ao desempenho dos esportistas vêm aumentando o interesse por este tema, já que de acordo com a professora Andrea, existem “diversas teorias para explicar como este tipo de fadiga se desenvolve e como está associado a doenças como a síndrome da fadiga crônica, ou com o aumento da serotonina no cérebro”.

Hoje em dia, o nível de pesquisa está avançado mas ainda faltam alguns problemas por resolver. Andrea Corrales cita como exemplo a necessidade de mais estudos para se descobrir os lugares que falham e conduzem à fadiga, as maneiras de ajudar a atrasar ou, uma vez estabelecida, como poderia melhorar a recuperação.

“A suplementação com aminoácidos ramificados (BCAA) poderia ser uma opção para diminuir os níveis de serotonina no cérebro e reduzir essa sensação de fadiga que tanto bloqueia o esportista”, indica a professora Corrales.

Para saber mais sobre a fadiga no esporte, veja uma entrevista com a professora em:

Nota: a professora Andrea Corrales participa da rede universitária com a qual colabora FUNIBER.