Existem muitas dúvidas sobre a governança de uma empresa familiar.
Embora não exista um modelo rígido de governo, as empresas familiares têm características que as diferenciam das demais.
O consultor Ernesto Niethardt, especialista em Empresas Familiares, abordou essa questão no blog da empresa Banco Comafi.
Esse especialista define em primeira instância em que consiste o governo de uma empresa: “é entendido como o sistema integrado pelas relações entre acionistas, diretores e gerentes e pelos processos pelos quais essas partes controlam e dirigem a empresa”.
Niethardt ressalta que a evolução da família e o crescimento dos negócios da empresa marcarão a necessidade de “incorporar órgãos e processos mais formais em seu sistema de governança”.
Proteger os interesses da empresa a longo prazo, de forma a permitir e garantir o crescimento e a continuidade da empresa, é o objetivo dessas estruturas de governança.
O consultor distingue dois tipos de órgãos governamentais na empresa familiar: “aqueles criados por imperativo legal de acordo com o tipo corporativo adotado pela empresa, ou seja, a assembleia geral de sócios e a administração ou conselho de administração, conforme o caso, e os específicos da sociedade da empresa familiar, ou seja, a assembleia familiar, o conselho da família, o escritório da família, a fundação da família, os comitês de formação etc.”
Niedthard também diferencia entre as funções do governo e as funções de gerenciamento ou gerenciamento da empresa. Essa diferenciação é complicada de aplicar nesse tipo de empresa. A necessidade de optar por um bom sistema de governo está no relacionamento entre os membros da família, geralmente difícil de gerenciar.
A FUNIBER patrocina inúmeros programas universitários que oferecem aos profissionais conceitos relacionados à gestão e direção das empresas familiares. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Direção Estratégica de Empresas Familiares.
Fonte: EL GOBIERNO DE LA EMPRESA Y LA FAMILIA.
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