A transformação do “Made in China”

Governo Chinês e marcas chinesas apostam em oferecer mais qualidade do que quantidade e para conquistar novos consumidores de seus produtos

O Governo da China está apostando no XIII Plano Quinquenal Made in China 2025 pela reestruturação da indústria para passar da era quantidade para a era de qualidade e eficiência na produção.

Os intercâmbios comerciais na China em 2016 foram de 37% do PIB e exportaram produtos por mais de 2,06 trilhões de dólares.

Carlos Sentís, conselheiro da consultora Henkuai e Spain China Project, uma plataforma desenvolvida para posicionar a Espanha na China, explica que o setor público e o privado da China estão impulsionando iniciativas orientadas ao desenvolvimento de novas tecnologias renováveis, robótica, indústria aeroespacial e telecomunicações, entre outras.

A proposta principal das marcas chinesas é combinar a inovação com a relação qualidade e preço. Por exemplo, segundo o estudo BrandZ Chinese Global Brand  Builders a empresa DJI, da cidade de Shenzhen, domina o mercado dos drones. A marca Huawei, em apenas cinco anos, posicionou-se como a terceira empresa tecnológica maior do setor. Outro exemplo, é a marca a China Lenovo, o maior fabricante de computadores do mundo em envios. Para os jovens de todo o mundo, as empresas chinesas são inovadoras, o que está fazendo que adquiram força.

Nesta mesma linha, estão também as empresas chinesas de videogames Youzu e Elex  que continuam ganhando seguidores e aumentando seus ganhos nos mercados estrangeiros.

Por sua vez, a empresa Kantar, analista em dados e estatística, sustenta a partir do estudo anterior que as empresas chinesas devem procurar posicionar-se como marca, quebrar com o estereótipo de que fabricam produtos de baixa qualidade, gerando assim confiança e interiorizando que uma das chaves do êxito, fazendo um importante investimento para compreender tanto ao mercado local como a seus consumidores.

Por sua vez, a FUNIBER promove o Mestrado em Negócios com a China e Ásia-Pacífico, considerando que a China já é a primeira potência econômica (no PIB-PPA) e o país com maiores transações comerciais. O Mestrado concentra na prática da realidade empresarial da China: o comércio exterior, o direito mercantil e as oportunidades de investimento, sem evitar o conhecimento profundo do país para poder entender o mercado local e seus consumidores.

Fonte: El “Made in China” atrae al público joven

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