China deixa de ser o principal contêiner de lixo eletrônico do mundo

O que acontece com os refugos eletrônicos que jogamos fora? Para onde vai parar o lixo que é depositado nos contêineres de reciclagem? A instalação de reciclagem está localizada perto do ponto de coleta para, assim, evitar um maior impacto ambiental e reduzir o rastro ecológico. Esta seria a resposta mais lógica. Porém, incorreta também

Cada ano são geradas, no mundo, mais de 40 milhões de toneladas de resíduos elétricos, conhecidos como “sucata eletrônica”. O distrito de Guiyu, na cidade Chinesa de Shantou, ao sul do país, transformou-se em um destes esgotos oficiais de lixo eletrônico e de plástico. Milhares de pessoas trabalham na reciclagem, destes materiais, a maioria em condições de trabalho muito precárias e em oficinas clandestinas.

Até 2013, como é indicado neste artigo do jornal O País, a maioria de empresas que se dedicavam à reciclagem eram familiares e seu único objetivo era aumentar os benefícios econômicos. Com a entrada em vigor depois de 1º de janeiro da nova normativa da China que proíbe a importação de até 24 tipos de resíduos, este cenário mudou por completo.

Alguns plásticos, papéis e têxteis deixarão de ser exportados pela China, país que durante a década dos oitenta transformou-se no principal comprador de lixo procedente de países desenvolvidos. Segundo as últimas publicações, em 2016, 56% de todo o lixo em circulação no mundo acabou na China.

A China é a segunda potência econômica mundial, o que explica seu alto ritmo de crescimento nas últimas décadas. Um exemplo é a quantidade de lixo gerada: no ano passado, a China produziu 190 milhões de toneladas de lixo enquanto que os Estados Unidos alcançaram quase os 300 milhões. Ao mesmo tempo, o Governo de Pequim está implementando medidas relacionadas com a redução da dependência dos combustíveis fósseis e os níveis de contaminação em prol da carreira por aumentar a eficiência industrial, especialmente depois do Acordo de Paris de 2015.

O Mestrado em Negócios com a China e Ásia-Pacífico, patrocinado pela FUNIBER, mantém o olhar fixo na atualidade econômico-política da região para dotar os seus alunos das ferramentas necessárias na hora de empreender ou dirigir um negócio.

Fonte: Así deslocaliza el mundo desarrollado los procesos contaminantes

China deja de reciclar tu plástico

La república de la basura electrónica

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