Auge das redes sociais e seu impacto na privacidade

Redes sociais como o Facebook são utilizadas todos os dias por milhões de usuários no mundo, o que permite que as empresas ganhem presença por estes meios. Contudo, é importante não ultrapassar os limites de privacidade de seus potenciais clientes

De todas a redes sociais, o Facebook é a mais utilizada e ocupa o primeiro lugar, com 1.871 milhões de usuário ativos, segundo o Relatório de Digital In 2017 elaborado pelo We Are Social 2017 em colaboração com o Hootsuite sobre estatísticas, análise e tendências digitais.

Ainda assim, segundo o último Estudo Anual de Redes Sociais elaborado pela consultora digital IAB Spain, 86% dos usuários da Internet (19,2 milhões) utilizam diariamente as redes sociais na Espanha; sendo o Facebook a principal, com 91% de usuários conectados por dia.

Outras redes sociais que figuram nos primeiros postos segundo o relatório espanhol são WhatsApp (89%), YouTube (71%) e Twitter (50%).

Uma realidade mundial

No mundo, as redes sociais mais utilizadas são o Messenger (o aplicativo de mensagens do Facebook) e o WhatsApp, ocupando o segundo e terceiro posto respectivamente. Ambos pertencem a Mark Zuckerberg, criador da rede social Facebook.

Nesse sentido, o especialista em redes sociais, Juan Domínguez, CEO do Adglow, respalda o relatório do IAB Spain argumentando que “para os especialistas, uma rede social é um lugar web onde os usuários podem publicar seus conteúdos e serem declarativos, quer dizer, que as pessoas possam criar seus perfis e, portanto, sejam identificáveis como usuários, e não por meio de um cookie”.

Limites da privacidade

Na Colômbia, o estudo ‘My Precious Data: Stranger Danger’ realizado pela empresa internacional Kaspersky Lab, especialistas em cibersegurança assinalam que 98% das pessoas compartilham sua informação de forma digital; deles, 73% compartilham fotos e vídeos de seus filhos. Assim mesmo, 47% dos usuários compartilham vídeos privados e confidenciais, assim como fotos de outras pessoas que interagem com eles.

O mesmo estudo assinala que uma grande quantidade de dados pessoais que disponibilizamos são de domínio público. Na América Latina, 67% das pessoas entre 16 e 24 anos admitem que compartilham informação privada como fotos, localização, etc. Diferente dos 38% com mais de 55 anos que têm a mesma atitude.

“Estes hábitos são mais graves entre as gerações mais jovens, que colocam uma grande quantidade de informação pessoal ao alcance de estranhos”, asseguraram porta-vozes do Kaspersky.

Das áreas de Empresas Tecnologia que a FUNIBER, patrocina, os profissionais tomam consciência sobre o impacto das redes sociais e desenvolvem planejamentos que permitam potencializar os negócios, sem ultrapassar o limite de privacidade dos usuários.

Fonte de informação: Facebook, WhatsApp, Twitter o Instagram… ¿redes sociales o base del futuro?

Extraños pueden tener la información que publicas en redes sociales

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