Após as últimas notícias que apontam para a necessidade de conter as mudanças climáticas, mais de uma dúzia de arquitetos exploraram estratégias construtivas que não rompem os limites ecológicos
Em maio deste ano, 17 arquitetos britânicos publicaram, por carta aberta, uma série de medidas para obter a aprovação da sociedade em questões arquitetônicas, mas com o truque de que essas ações não quebram os limites ecológicos. Entre os profissionais da construção estão Foster + Partners, Zaha Hadid Architects, Roger Stirk Harbour, David Chipperfield Architects, entre outros. Como ponto comum, todos são vencedores do Prêmio RIBA Stirling.
Em pouco mais de três meses, a carta tem 600 personalidades da arquitetura, pedindo maior financiamento do governo para combater as mudanças climáticas. Abaixo estão listadas algumas das propostas publicadas no documento, que podem ser lidas na íntegra no site oficial.
- Aumentar a conscientização sobre a necessidade de uma mudança rápida e transversal com a abordagem de ações urgentes a clientes e redes que fornecem as matérias-primas.
- Aposte em práticas que favorecem o design regenerativo.
- Incentivar por meio de prêmios e reconhecimento no setor que incluam princípios de mitigação do clima e da biodiversidade.
- Incentivar o trabalho em equipe com os engenheiros contratados e os próprios clientes, com o objetivo de simplificar o máximo possível os resíduos gerados na construção.
- Leve em consideração o custo do ciclo de vida, a avaliação de carbono ao longo da vida e a avaliação pós-emprego, para obter uma redução de recursos.
- Incluir nas propostas de projeto princípios mais regenerativos, além de alcançar o desafio de zero carbono líquido.
- Renovar edifícios existentes para prolongar seu uso como uma alternativa às emissões de carbono geradas em demolições e novas construções subsequentes.
- Minimizar o desperdício de recursos em arquitetura e planejamento urbano.
Arquitectos británicos llaman a tomar acción sobre el cambio climático
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