Hackers usam a vacina de coronavírus como isca

Paralelamente à corrida pela descoberta de uma vacina contra o coronavírus, os cibercriminosos aproveitam este propósito para lançar ataques na rede.

Além dos ataques sofridos durante o confinamento e na volta à normalidade, a busca pela vacina gerou outra via para a vulnerabilidade tecnológica.

A empresa especialista em segurança em IT Check Point listou algumas das técnicas usadas pelos cibercriminosos para coletar informações pessoais, entre outros ataques.

Uma dessas falhas de segurança foi produzida com uma campanha de malspam (uma união entre malware e spam) por meio de e-mails que colocavam a busca por vacinas de coronavírus como assunto do e-mail. Um arquivo anexado permitia, quando baixado, coletar todas as informações do usuário.

Da mesma forma, foi detectada uma campanha de phishing que enviava e-mails com o assunto ‘Os esforços na busca pela vacina contra o coronavírus no Reino Unido está progredindo de forma inadequada, causando consequências em pacientes idosos’, com o objetivo, segundo a empresa, de redirecionar o usuário a um site falso usando um link malicioso.

Apesar desse novo incidente, o número total de ataques ligados ao coronavírus diminuiu. Se, em junho, o número médio era de 130.000 ataques por semana, no mês seguinte, aproximadamente 61.000 ataques foram registrados por semana.

Já em março, quando as consequências da pandemia começaram a ser sentidas de forma mais severa, a empresa Proofpoint alertou sobre outra campanha de phishing para roubar dados de credenciais.

A FUNIBER patrocina uma grande variedade de programas universitários com o objetivo de oferecer aos profissionais informações completas e atualizadas sobre as diversas ferramentas que garantem a segurança dos dispositivos, frente ao elevado número de ataques cibernéticos. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Direção Estratégica em Tecnologia de Software.

Fonte: Threat actors join in the race towards a coronavirus vaccine.

Foto: Todos os direitos reservados.