Com o início da pandemia, vários cenários foram alvo de criminosos cibernéticos.
A tecnologia tornou-se uma ferramenta de apoio durante a pandemia em muitos setores, como a educação.
No entanto, durante esses meses de confinamento, os hackers adquiriram uma presença maior. Inúmeras fraudes que prometeram ajuda para o COVID-19 foram alertadas pela empresa Proofpoint.
A empresa russa, especializada em segurança cibernética, Kaspersky, realizou uma conferência para lidar com esses problemas. O fundador e CEO da empresa, Eugene Kaspersky, e o diretor da equipe global de Pesquisa e Análise para a América Latina, Dmitri Bestuzhev, ofereceram conselhos aos centros mais vulneráveis, como hospitais.
“O que os cibercriminosos fazem é atacar um hospital ou qualquer outra entidade para roubar suas informações. Eles então o criptografam e ameaçam publicar os dados roubados. Com medo de constrangimento público, desconfiança e pesadas multas por violar as leis de privacidade, a maioria das organizações cede às demandas dos agressores”, explicou Bestuzhev.
Como o jornal mexicano Forbes México, relata, um relatório da empresa revelou um alto número de ataques de ransomware. Especificamente, entre janeiro e maio deste ano, “a Kaspersky bloqueou 30.000 ataques em todo o mundo, o que se traduz em 208 possíveis vítimas diferentes por dia”.
Na conferência, eles também alertaram que os hospitais não são apenas o alvo dos cibercriminosos, já que “eles também têm entre seus objetivos bancos, companhias de seguros, escritórios de advocacia e empresas de contabilidade”.
Todos os profissionais interessados em ampliar seus conhecimentos sobre segurança cibernética, para que possuam as ferramentas necessárias para se proteger contra hackers, poderão alcançar seu objetivo por meio de programas universitários patrocinados pela FUNIBER. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Direção Estratégica em Engenharia de Software.
Fonte: Hospitales, los otros objetivos de cibercrimen para robo de información.
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