Espera-se que, no setor industrial, transporte, saúde, além do setor financeiro, se intensifique a presença de Inteligência Artificial (IA).
Essa previsão, feita pela empresa de robótica colaborativa e estruturas inteligentes Alrtificial, calcula que em 2025 “o mercado de Inteligência Artificial chegará a 52,7 bilhões de euros, 9 vezes mais do que o que hoje é investido neste setor”, assinala o portal da web Cepymenews.
Com o aumento do uso dessa ferramenta, a Comissão Europeia abriu um fórum, com a participação de 52 especialistas, em que questionaram alguns dos usos dessa tecnologia e discutiram uma série de diretrizes ou recomendações éticas.
“Qualquer descoberta, nova criação ou nova capacidade que desenvolvemos para gerar um novo poder ou uma nova possibilidade de fazer as coisas implica a questão de quem as usará e que direção queremos dar a elas, porque tudo pode ser usado para gerar bem-estar ou para destruir”, explicou Miquel Seguró Mendlewicz, especialista em Estudos de Artes e Humanidades da UOC.
Os desafios da ética em Inteligência Artificial podem ser agrupados em quatro ideias básicas:
- A inteligência artificial não é neutra, “responde a interesses e usos, e é isso que deve ser definido para especificar em que direção se vai”, disse para Cepymenews.
- Por trás da inteligência artificial deve haver uma responsabilidade humana, por exemplo, de controlar a discriminação. Entre os casos que demonstram essa necessidade do fator humano, vale mencionar o que aconteceu em 2018. Um algoritmo nos Estados Unidos ajudou os juízes a decidir, por exemplo, se concederam ou não a liberdade condicional. Por meio de uma investigação, demonstrou-se que existia racismo.
- Definir exatamente as possibilidades e limites desse tipo de tecnologia: “Teríamos que definir que tipo de inteligência queremos gerar”.
- Especificar os usos políticos que podem ser feitos dessa ferramenta tecnológica e quem garantirá que ela seja usada de maneira adequada e equitativa.
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Fonte: Los cuatro retos éticos de la inteligencia artificial.
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