O malware Raccoon Stealer (conhecido em espanhol como ” mapache ladrón “) conseguiu infectar centenas de milhares de dispositivos, empresas e indivíduos, de todo o mundo em poucos meses.
Esse malware do tipo Trojan obtém dados confidenciais, como informações bancárias ou senhas, de dispositivos infectados.
O Raccoon Stealer começou sua jornada na rede no início de 2019. Como mencionado pela plataforma da Internet Cepymenews, “em poucos meses conseguiu se posicionar no top 10 do ranking de malware mais mencionado nos grupos darknet ou dark network, frequentado por criminosos cibernéticos”.
Este site também alerta sobre as diferentes maneiras de promover seu uso entre os cibercriminosos: “Esse malware está sendo promovido pela equipe que o desenvolveu em vários fóruns clandestinos de hackers. Seus desenvolvedores oferecem a possibilidade de assinar a plataforma para poder usar o malware e lucrar com os dados roubados”. O sistema é conhecido como Malware como Serviço ou MaaS.
As informações subtraídas mais frequentes são:
- Usuários, senhas, cookies e qualquer informação armazenada em diferentes navegadores.
- Informações do sistema: endereço IP, versão do sistema operacional, aplicativos instalados e recursos de memória e processador.
- Capturas de tela feitas pelo usuário do dispositivo.
- Credenciais de contas do Microsoft Outlook.
- Porta-moedas de criptomoeda.
Os cibercriminosos usam métodos diferentes para acessar dispositivos de terceiros, de phishing a programas conhecidos como exploits kits.
A FUNIBER patrocina vários programas universitários relacionados às principais preocupações que atualmente envolvem as novas tecnologias, como as violações de segurança nas empresas e os desafios de segurança que são promovidos nelas. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Transformação Digital.
Fonte: Alerta Ciberseguridad: Raccoon Stealer.
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