Os signatários concordam que há “uma necessidade urgente” em distinguir os usos aceitáveis e inaceitáveis da inteligência artificial (IA)
No passado mês de julho (de 13 a 19), durante a Conferência Internacional Conjunta sobre Inteligência Artificial (IJCAI), celebrada em Estocolmo, um total de 164 organizações e 2.410 especialistas assinaram um documento no qual se comprometem a não participar e nem apoiar o desenvolvimento de armas letais autônomas baseadas na inteligência artificial.
O documento foi apresentado pelo Future of Life Institute, uma organização de pesquisa e divulgação científica que trabalhar para mitigar os riscos existenciais que a humana enfrenta, sobretudo o risco da inteligência artificial avançada.
Nele, fala-se de que ainda que a inteligência artificial esteja preparada para ocupar um papel cada vez mais importante nos sistemas militares, existe a “necessidade urgente” de distinção entre os usos aceitáveis ou inaceitáveis da IA.
Os signatários do documento apoiam que a decisão de acabar com uma vida humana nunca deveria ser delegada a uma máquina. “Há um componente moral nesta posição, onde não devemos permitir que as máquinas tomem decisões vitais para as quais outros, ou ninguém, serão culpados”, relata o texto.
O acordo também chama aos governos e líderes de governo para que desenvolvam regulações e leis contrárias às armas letais autônomas.
Diferentes personalidades do setor tecnológico assinaram este documento; entre elas, estão o cofundador de Paypal e Tesla Motors, Elon Musk; o fundador de Skype, Jaan Tallinn; e o líder da Google Research and Machine Intelligence, Jeffrey Dean.
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Fonte: Elon Musk promete no crear “Terminators”: “No se debe dejar a las máquinas tomar decisiones vitales”1
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