Ataques cibernéticos a celulares e contas de usuários são mais comuns do que você pensa e é responsabilidade dos usuários ter as ferramentas necessárias para conhecer a vulnerabilidade de seus dispositivos eletrônicos conectados à internet, apontam os especialistas
Deirdre K. Mulligan, diretor do Centro de Direito e Tecnologia da Universidade da Califórnia em Berkeley, acredita que a segurança cibernética deve ser tratada como um bem de interesse público devido aos efeitos negativos sobre a sociedade e é dever dos usuários conhecer o tipo de ações que eles podem tomar para evitar ataques.
Nesse sentido, o especialista em segurança cibernética acredita que a instalação de atualizações em dispositivos móveis é de responsabilidade do usuário. “Ignorar ou adiar é irresponsável. Essas atualizações fazer sentido do ponto de vista técnico: são patches de segurança para corrigir vulnerabilidades no sistema “, diz Mulligan em uma entrevista para o jornal El País.
Além disso, Rubén G. Ramiro, profissional em tecnologia de segurança e cibersegurança Telefonia relatou no portal cibersegurança blog, que muitos dos dispositivos conectados à Internet vendidos aos consumidores não têm as disposições básicas de segurança cibernética, que, juntamente com a rápida proliferação desses dispositivos, levou principalmente a dois riscos:
- Segurança e privacidade do consumidor estão sendo enfraquecidas pela vulnerabilidade de dispositivos individuais.
- A economia em geral está enfrentando uma ameaça crescente de ataques de computador em larga escala, lançados a partir de grandes volumes de dispositivos inseguros.
Ramiro expõe as seguintes recomendações, entre muitas outras, para aplicar em telefones celulares e contas pessoais:
- Avaliar a interface móvel para determinar se os dados pessoais coletados estão devidamente protegidos.
- Avaliar a capacidade de alterar o nome de usuário e a senha.
- Procurar uma solução para o uso de senhas seguras onde a autenticação é necessária.
- Conhecer as interfaces de nuvem ou nuvem sobre vulnerabilidades de segurança (por exemplo, interfaces de API e interfaces da Web baseadas na nuvem).
- Calcular a interface móvel para garantir que não permita senhas fracas.
- Avaliar o dispositivo de software para garantir que ele use arquivos de atualização criptografados.
Para os interessados em temas de cibersegurança, a partir da Área de Tecnologia, patrocinada pela FUNIBER, promove-se o uso das Novas Tecnologias da Informação e a Comunicação (TIC) aplicadas a diferentes tipos de projetos com responsabilidade no tratamento, uso e proteção de dados.
Fonte: “Es irresponsable no instalar las actualizaciones del móvil; pones en peligro a los demás”
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