A Inteligência Artificial dos robôs é capaz de realizar tarefas repetitivas, sem interação ou ações mecânicas, nas empresas ou estabelecimentos comerciais, segundo especialistas
Segundo um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), mais de 60 milhões de trabalhadores podem ser substituídos por robôs nos próximos anos. De acordo com esse mesmo estudo, 14% dos empregos nos países desenvolvidos e 13 milhões de empregos na América são altamente automatizáveis.
Nesse sentido, de acordo com Marc Altimiras, vice-presidente de vendas da Cornerstone, para o sul da Europa, a Inteligência Artificial dos robôs podem substituir algumas tarefas humanas aplicadas a tarefas repetitivas, sem criatividade ou interação, porém, ele insiste que não serão substituídas as tarefas que precisam ser feitas por profissionais como, por exemplo, enviar um e-mail ou classificar embalagens.
Por outro lado, a empresa Yaskawa, do setor robótico, abrirá no final deste ano a primeira fábrica de robôs na Europa. A empresa, que até agora tinha indústrias apenas no Japão e na China, escolheu a região de Kocevje, no sul da Eslovênia, para iniciar sua expansão estratégica em todo o continente europeu. A proposta é vender robôs que ajudem e colaborem com empresas ou comércios em determinadas tarefas.
Na mesma linha, a empresa chinesa Foxconn, fornecedora da Apple e da Samsung, substituiu, há dois anos, 60 mil trabalhadores por máquinas. Além disso, em entrevista ao Quartz, o fundador da Microsoft, Bill Gates, disse que nas próximas duas décadas muitos trabalhos serão robotizados e que os governos devem estar preparados para atender às necessidades dessas potenciais pessoas desempregadas.
Para quem tem interesse em aprender mais sobre a Inteligência Artificial em robôs, o Mestrado em Direção Estratégica em Engenharia de Software promovido pela FUNIBER, oferece conhecimento para desenvolver esse tipo de tecnologia e para atuar em processos de transformação e adaptação de indústrias às novas tecnologias.
Fonte: La inteligencia artificial sacará a la luz empleados que no aporten valor
La pelea de este siglo: el hombre contra la máquina
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