A empresa de segurança CheckPoint alertou sobre os perigos da introdução da Internet das Coisas nos hospitais
A Internet das Coisas já chegou ao sistema de saúde. Uma das empresas que apostaram pela aplicação desta tecnologia na área da saúde foi a Bosch. Esta empresa de eletrodomésticos garante que esta tecnologia permite integrar e otimizar o funcionamento de todas as áreas do centro.
Do mesmo modo, a partir da empresa, foi destacada a melhoria da atenção ao paciente, a melhor interconexão entre os facultativos ou a redução do consumo energético como alguns dos pontos fortes destes novos dispositivos.
Por sua vez, a CheckPoint advertiu sobre a necessidade de proteger os aparelhos conectados à Internet dos ciberataques. Sobre isso, os responsáveis pela empresa destacaram os riscos que implicariam um eventual controle por parte de hackers em, por exemplo, milhares de marca-passo ou bombas de insulina.
Daniel Regalado, pesquisador na empresa de cibersegurança ZingBox, explicou que “há uma grande falta de segurança e isto pode afetar às pessoas, porque não se trata do típico Hacker tentando roubar informação”. Neste sentido, a empresa de segurança informática McAfee detectou um importante aumento dos ataques cibernéticos a hospitais durante o ano de 2017. No total, acredita-se que sejam 26% dos incidentes analisados por esta empresa no segundo trimestre do ano.
Por isso, a CheckPoint alerta sobre a importância de adotar equipamentos de um sistema de segurança potentes. Além disso, este sistema tem que garantir que todos os dispositivos estejam protegidos com uma só arquitetura. Da mesma forma, esta empresa também recomendou aos fabricantes incorporar protocolos de privacidade em todos seus produtos.
Por tudo isso, é fundamental a formação de profissionais com capacidade para responder aos desafios que são apresentados em relação à cibersegurança. Neste sentido, uma opção formativa interessante é a que a FUNIBER patrocina por meio do programa em Infraestrutura Tecnológica de Software. Nele, os alunos aprendem a identificar e a prevenir riscos potenciais de cibersegurança e a otimizar a gestão de redes.
Fontes: Ciberseguridad y medicina: ¿Está su vida en manos de los ‘hackers’?
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