É difícil encontrar um malware que ataque computadores MAC, mas há seis meses foi detectado um chamado “Fruitfly” que se caracteriza por criar uma “porta traseira” e assumir o controle do equipamento inteiro
Em janeiro deste ano foi revelado pela primeira vez o nome do malware “Fruitfly” que opera sequestrando informações dos computadores MAC de forma remota, acessando arquivos, webcam, tela, teclado e mouse.
Devido ao recente reaparecimento do vírus, iniciou-se uma série de ações para investigar sua origem. É por isso que Patrick Wardle, Ex-Hacker da Agência de Segurança Nacional (NSA, sigla do inglês) e pesquisador e chefe de segurança na empresa de cibersegurança Synack alertou em sua conta no Twitter.
Atualmente, Wardle está pesquisando as capacidades da segunda versão deste malware e os primeiros resultados das análises indicam que o vírus tem mais de uma década de vida e afeta às últimas versões do MacOS. Ao conectar-se a um servidor, “Fruitfly” oferece ao ciberespião a capacidade de controlar de forma remota o computador.
Outro dado descoberto por Wardle é que 90% das vítimas se encontram nos EUA, e não estariam conectados entre eles. Entretanto, em base às vítimas alvo, Wardle supõe que o malware é manipulado por apenas um Hacker “com o objetivo de espiar as pessoas por razões perversas” e que não se trataria de um ataque contra a nação.
Cabe ressaltar que uma das características deste malware que se destacam é que pode enviar uma alerta quando o usuário está ativo, para que o ciberespião evite intervir e cruzar com ele, desta maneira sua invasão não é advertida pela vítima.
Não se sabe o número exato de afetados pelo malware, embora o especialista afirmou que a infecção não foi muito estendida.
Os profissionais da área de Tecnologia, patrocinada pela FUNIBER se mantêm a par deste tipo de ocorrências para desenvolver e implementar soluções tecnológicas que previnam este tipo de ciberataques.
Fonte: «Fruitfly», el malware que lleva años espiando a los ordenadores Mac
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