O setor tecnológico, afetado pelos muros de Trump?

O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está instaurando políticas migratórias que afetam as maiores empresas tecnológicas e atrasou a revisão das políticas de cibersegurança

Google, Apple, Facebook, Microsoft, entre outras, criticaram durante as últimas horas o veto de entrada aos cidadãos de vários países decretado por Trump, entre os quais inicialmente figuravam os muçulmanos, mas hoje em dia inclui mais nacionalidades; o que envolve a boa parte dos trabalhadores do setor.

Na sexta-feira passada, a partir de sua conta do Facebook, Mark Zuckerberg quebrou o silêncio e desprezou as medidas de Trump, pois considera que é necessário manter as portas abertas a imigrantes e refugiados. Tim Cook, o máximo responsável pela Apple, não ficou atrás: “Sem a imigração, não existiríamos”, escreve em um e-mail, que foi difundido pelo TechCrunch, dirigido aos trabalhadores da companhia,.

Segundo o meio de comunicação ABC.com, várias empresas tecnológicas consideram contraproducentes as posturas sobre imigração do novo presidente americano, porque afetam diretamente sua capacidade para recrutar e reter funcionários de outros países, por isso estão estudando suas respostas.

A Alphabet, o conglomerado da Google, calcula que pelo menos 187 de seus trabalhadores poderiam ser afetados diretamente com esta medida, e seu conselheiro delegado, Sundar Pichai, mostrou-se muito crítico ante este veto.

As políticas de cibersegurança, para quando?

Além disso, vazou um rascunho em que Trump enfatiza priorizar a revisão de capacidades e vulnerabilidades de cibersegurança, solicitando às agências governamentais que protejam melhor suas redes, em um prazo de 60 dias. Entretanto, a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, informou à imprensa que a assinatura da ordem executiva que permitirá implementar uma revisão da política de cibersegurança está atrasada.

Segundo a CSO España, o presidente norte-americano manifestou em uma sessão informativa que fará que os secretários de gabinete e os chefes das agências continuem sendo “totalmente responsáveis” pela segurança de suas redes. Trump revelou aos jornalistas que as agências serão capacitadas para modernizar seus sistemas de TI para que possam ter maior segurança e outros usos.

Durante a coletiva de imprensa, Donald Trump insistiu em que as agências dos Estados Unidos não têm tanta proteção em cibersegurança como necessitam e fez referência à brecha que o Comitê Nacional Democrata sofreu durante a campanha presidencial. “Apesar de terem gasto centenas e centenas de milhões de dólares a mais que nós, o Comitê Nacional Democrata foi hackeado com sucesso, com muito sucesso. E o Comitê Nacional Republicano não foi hackeado, o que significa que foi atacado, mas fracassaram. Tínhamos um sistema de defesa muito forte contra a pirataria informática”, assegurou.

Desta maneira, contínua referindo-se a um plano de cibersegurança que também terá foco na proteção de infraestrutura crítica dos Estados Unidos, como as centrais e redes elétricas, destacando o que falta fazer sem vislumbrar objetivos claros ainda, nem indicadores de avanços.

Manter-se a par da atualidade referente às Tecnologias da Informação é muito importante para administrar alertas ou possíveis ataques a cibersegurança, e os alunos da área de TI da FUNIBER sabem bem disso.

 

Fonte:

Google, Apple o Facebook construyen su propio muro contra las políticas migratorias de Trump (ABC.es)

Trump continúa insistiendo en la ciberseguridad, pero no se ocupa de ella (cso.computerworld.es)

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