Novas iniciativas de pesquisa e desenvolvimento mostram que a realidade virtual será um mercado que crescerá nos próximos anos
Apesar de alguns lançamentos recentes no mercado de dispositivos que permitem o uso mais expandido da realidade virtual (VR, na sigla em inglês), ainda é necessário um crescimento importante para que o setor se consolide.
Há uma expectativa para que o mercado da realidade virtual gere receitas estimadas em US$ 21 bilhões em 2020, com 40 milhões de unidades vendidas, segundo a consultora Gartner. A divisão de pesquisa da TrendForce calcula que já no próximo ano, em 2017, as vendas de dispositivos vão chegar a 18 milhões de unidades. Por enquanto, as vendas representaram em 2016 o valor de US$ 1 bilhão.
A realidade virtual começou a ganhar notoriedade após empresas como Facebook, HTC, Samsung e Sony anunciarem suas estratégias para este mercado emergente. A indústria desenvolveu dispositivos como óculos que permitem a imersão em mundos tridimensionais, aumentando as possibilidades do uso da tecnologia. Por enquanto, a maior aposta do uso é para o setor de jogos eletrônicos, mas espera-se que diversos segmentos comecem a implementar o aparelho em seus processos de trabalho.
Mercado em crescimento
Muitas empresas que antes se situavam no mercado de telefonia móvel como são a HTC e a Nokia, estão investindo em pesquisas para se fortalecer no mercado de VR. A Intel também aposta por iniciativas de realidade virtual como um negócio importante para a companhia, de acordo com o CEO, Brian Krzanich.
Para apresentar um diferencial, a Intel está desenvolvendo um dispositivo que não necessita conexão a outros equipamentos, como são os atuais óculos de realidade virtual que funcionam com um PC ou smartphone. Totalmente sem fio, o aparelho tem o próprio processador e sistema instalados nos óculos.
Chamado de Projeto Alloy, a proposta da companhia é desenvolver hardware, mas não tem planos de oferecer dispositivos ao consumo por agora. Krzanich espera que a Intel possa definir essa tecnologia para as próximas gerações.
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Fontes: http://fnbr.es/3zn, http://fnbr.es/3zo
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