Relatório da HP aponta aumento de ataque cibernético através de aplicativos no sistema Android e indica principais brechas que devem ser analisadas
O mundo não está seguro, nem mesmo nos nossos telefones. De acordo com o Relatório Anual de Cibersegurança 2016, elaborado pela companhia Hewlet Packard Enterprise (HP), mais de 10 mil ameaças ao sistema Android são detectadas diariamente e 75% dos aplicativos que instalamos nos smartphones têm ao menos uma brecha crítica que permite ciberataques.
A vulnerabilidade encontrada nos aplicativos oferece caminhos para o acesso a dados do sistema, à memória interna, a informações de geolocalização e até mesmo à tela do dispositivo.
De acordo com o estudo, as lacunas de segurança mais comuns são:
– Comunicação insegura com o servidor (67%)
– Configuração inadequada no servidor (62%)
– Segurança insuficiente nos cookies (58%)
– Vazamento de informações do sistema (52%)
– Violação de privacidade (48%)
Como a brecha afeta a sua segurança
Aparentemente inocentes, estas brechas podem ser exploradas pelos chamados cibercriminosos, a partir de malwares, com o objetivo principal de extorquir dinheiro das vítimas. Por exemplo, o ataque pode instalar algum componente indesejado ou roubar informações pessoais do proprietário do aparelho, ou ainda usar uma tática de atacar o dispositivo remotamente, bloqueá-lo e só liberar seu uso após pagamento.
Mais perigoso ainda é a criação de aplicativos que simulam a interface de bancos. Em países como a Coréia do Sul, a Índia e o Vietnã, há casos de ataques que capturam a senha dos usuários ao pensarem que estão num espaço seguro desenhado pelo banco.
Soluções
Os estudos de TI da FUNIBER permitem ao aluno desenvolver competências em diversos âmbitos. A segurança é um campo em crescimento que vem ampliando o mercado de trabalho para alunos da área.
No relatório elaborado pela HP, os profissionais capazes de reconhecer as falhas de sistema, produtos e endereços online têm um mercado de trabalho emergente. Como apontam no estudo, os desenvolvedores de aplicativos parecem demorar para se atualizar.
O documento, que pode ser visto aqui, oferece dados sobre os principais tipos de ataque, as brechas, os malware mais comuns e as formas de planejar as defesas e os obstáculos.
Fonte: http://fnbr.es/2lj
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