Relatório indica que a conexão entre as coisas aumentará 39% em 2016
A mudança de paradigma que pretende trazer a internet das coisas será cada vez mais visível nas grandes cidades. Da proposta inicial de estabelecer uma rede de computadores, a internet evoluiu para a conexão entre pessoas e comunidades e agora passa à etapa de conectar as coisas entre si, de interligar as coisas com os dispositivos pessoais, passando a estar cada vez mais presente no dia a dia.
Muitas cidades optaram por este novo modelo de conexão com o objetivo de se transformarem em cidades inteligentes, onde convergem o uso das tecnologias, a correta gestão de cidades, a qualidade de vida e a competitividade econômica.
De acordo com um relatório recente do Gartner, chamado Forecast: Internet of Things — Endpoints and Associated Services – Worldwide (2015), estas cidades inteligentes viverão um aumento considerável do número de dispositivos conectados no ano que vem, com um aumento de 39% em relação a 2015.
Entre os principais usuários, terão destaque os prédios comerciais inteligentes, com cerca 518 milhões de itens conectados entre os mais de 1,6 bilhão previstos para 2016. Entre os principais benefícios estaria a possibilidade de ter uma visão unificada de gestão das instalações e a realização de serviços avançados com a ajuda de sensores.
Além disso, as despesas podem diminuir. De acordo com Bettina Tratz-Ryan, vice-presidente de pesquisas do Gartner, “principalmente em zonas industriais, conjuntos de escritórios, shopping centers, aeroportos ou portos marítimos a internet das coisas pode ajudar a reduzir os custos de energia, de gestão e manutenção em até 30 por cento“.
Nos próximos anos, os edifícios comerciais continuarão a aumentar o número de conexões e o mesmo acontecerá com as casas inteligentes. As Smart TVs, os set-top boxes inteligentes, as lâmpadas inteligentes e várias ferramentas de automação residencial – como termostatos inteligentes, sistemas de segurança e utensílios de cozinha – estarão cada vez mais presentes.
As casas inteligentes serão responsáveis por 21% do total das conexões entre coisas em 2016 e devem representar o maior aumento ao longo dos próximos cinco anos, chegando a ocupar o primeiro lugar em número de conexões das cidades inteligentes em 2018.
A aplicação de novas tecnologias na realização de projetos que aumentem a qualidade de vida das pessoas e melhorem a eficiência energética nas cidades é fundamental em um momento de crescimento populacional nas zonas urbanas e de busca por soluções energéticas.
Por isso, os alunos da Área de Tecnologia e da Área de Projetos em Arquitetura, Desenho e Urbanismo da FUNIBER recebem a formação necessária para atuar em contextos complexos que considerem os avanços tecnológicos e a gestão eficiente e sustentável dos recursos disponíveis.
Fontes: http://fnbr.es/227, http://fnbr.es/228
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