Ficar sem energia elétrica é muito comum depois de fortes tempestades, deixando lares, empresas e instituições no escuro, até que a empresa fornecedora de energia seja capaz de reestabelecer o serviço.
São os chamados apagões, cuja duração varia muito de acordo com a empresa fornecedora. Pensando em melhorar o seu rendimento no reestabelecimento da luz, a EDP, que atua na região nordeste de São Paulo e no Espírito Santo, resolveu investir em tecnologia para reduzir o tempo na retomada de seu serviço.
Para isso, comprou 14 estações meteorológicas alemãs, que usam uma nova tecnologia de coleta de dados. Elas abastecem um modelo computacional climático criado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que está focado em prever tempestades, as principais responsáveis pelos apagões.
O resultado do trabalho conjunto entre EDP e Inpe é o software ClimaGrid, que antevê as chuvas com uma precisão muito maior do que as dos mapas meteorológicos usuais. O software conseguiu reduzir de 20 a 5 km² a área em que se pode prever o lugar da tempestade. A previsão pode ser feita com até 72 horas de antecedência e costuma acertar o local em mais de 90% das vezes.
Com dados mais precisos, a fornecedora já é capaz de enviar suas equipes aos lugares certos e reduzir em 26% o tempo de reestabelecimento da luz, que passou de 68,89 minutos em 2012 a 51,12 minutos em 2014. A partir dessa melhora, a EDP conseguiu subir no ranking de eficiência da ANATEL: de 18º lugar em 2012 a 7º lugar em 2014.
O uso da tecnologias para melhorar o fornecimento de serviços básicos para a população é sempre bem-vindo. Para se aprofundar no desenvolvimento de softwares, a FUNIBER oferece a especialização de Análise e Desenho Integral de Software, dirigido a profissionais de diversas áreas que estejam interessados no estudo e desenvolvimento de organizações por meio do software ou a profissionais que, tendo experiência em análise e projeto de software, desejam adquirir uma visão integradora.
Fonte: http://fnbr.es/1kb
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