As emoções são coisas sérias. No livro “Inteligência Emocional no Trabalho”, o doutor Hendrie Weisinger, comenta a partir da experiência como psicólogo-consultor de dezenas de empresas, o impacto das emoções negativas nos resultados produtivos, tanto para o funcionário como para a organização.
A escola de aprendizagem corporativa Cultman realizou uma pesquisa sobre o tema e revelou que 89% dos líderes não admitem o impacto das emoções no dia a dia.
Ao invés de negar as emoções, o autor defende o ensino de técnicas para o controle individual das emoções no ambiente de trabalho através de motivação, auto-estima, paciência e auto-conhecimento. Todos são fatores importantes para a educação emocional.
No artigo para o site Exame, o fundador da Cultman, Rogério Boeira, ressaltou algumas recomendações para o controle das emoções:
1- Permita-se sentir mesmo o que é ruim
De acordo com Boeira, “é fundamental se deixar vivenciar as emoções, inclusive as negativas”. Negar os sentimentos pode ser maléfico, é melhor assumir e elaborar o problema. Talvez até consiga solucioná-lo.
2- Não pense apenas, escreva
Expressar as nossas emoções, seja oralmente ou através da escrita, pode aliviar o conflito e ajudar a resolvê-lo. Segundo Boeira, escrever sobre os sentimentos ajuda a encontrar outras informações que estão no inconsciente e que podem colaborar para entender e resolver a emoção.
3- Reconheça as suas limitações e as dos outros
O auto-conhecimento é essencial para evitar problemas emocionais como frustrações ou estresse.
De acordo com Boeira, devemos estar atentos às expectativas, fragilidades e anseios próprios, e também dos outros. Desenvolver essa sensibilidade ajuda principalmente nos momentos de decisão.
Imagem: Alguns direitos reservados por Gert Germeraad/Wikimedia Commons