De acordo com a agência de notícias Reuters, o mercado acionário brasileiro terá um ano difícil em 2014. A principal influência é o cenário político deste ano que conta com eleições presidenciais em outubro que podem elevar a volatilidade, já que investidores têm aversão ao risco.
O momento é propício para fazer apostas calculadas em papéis que oferecem retornos mais elevados, sugeriu o diretor-geral da Fator Administradora de Recursos- FAR, Fabio Moser, em entrevista à Reuters.
A incerteza do mercado provavelmente vai impedir que a indústria de gestão de ativos do Brasil, que administra o equivalente a cerca de 1 trilhão de dólares, acelere a alocação de mais dinheiro em ações, bem como private equity e fundos de investimento imobiliários, que oferecem retornos maiores do que tradicionais papéis públicos.
Algumas empresas de médio porte se beneficiarão de uma abordagem seletiva, disse Moser. Setores cujo desempenho pode ficar abaixo da média do mercado incluem ações de consumo discricionário e commodities, que são muito dependentes de uma economia chinesa menos dinâmica, acrescentou.
Caso os desequilíbrios macroeconômicos se aprofundem, os ruídos políticos cresçam e a turbulência no mercado mundial abale a confiança dos investidores, é provável uma queda do mercado.
Foto: Alguns direitos reservados por Rafael Matsunaga/Wikimedia Commons.