A OMS recomenda amamentar os bebês de forma exclusiva até os seis meses de vida e proporcionar a lactância adequadamente suplementadas com outros alimentos até os dois anos de vida, mas em muitos casos esta recomendação não é seguida pelas mães. O instituto de ciências metabólicas criou um estudo para identificar as razões que levam ao desmame prematuro e a substituição do leite materno pelo leite de vaca não modificado antes dos seis meses.
Para a análise de dados foram selecionados 12.230 documentos e com a ajuda de um algoritmo foi possível classificar os resultados dos estudos em quatro categorias que contemplavam “muito importante”, “relativamente importante”, “de pouca importância” ou “inconclusivo”, uma evidência “muito importante” indica que o fato assim qualificado foi identificado em pelo menos três estudos de boa qualidade, e que havia congruência em pelo menos 75% dos resultados reconhecidos.
Encontrou-se importante evidência que indicava a presença de seus fatores que influem para que as mães optem pelo desmame prematuro. Três fatores identificados correspondem a fatores demográficos: idade muito jovem, nível educacional escasso, baixo nível socioeconômico. Por outro lado, foram identificados fatores de índole de conduta: condição de fumante, e não ter chegado a amamentar em momento algum (ou por um tempo muito pequeno). Além disso, deve-se considerar que outro fator que influencia radicalmente no fato dos profissionais encarregados do cuidado da mãe não orientarem propriamente ou oferecer informações relacionadas à lactância.
Nos casos de introdução prematura do leite de vaca não modificado só obteve evidência importante em dois fatores: pouca educação e baixo nível socioeconômico.
Os pesquisadores encarregados do estudo sugerem que a área mais adequada para desenvolver intervenções dirigidas para reverter a problemática do desmame prematuro corresponde ao oferecimento de informação adequada às mães e os profissionais da saúde devem dar recomendações às mães em risco.