A FAO divulga estudo sobre as condições das florestas em todo o mundo. O estudo mostra que na última década perdemos o equivalente à superfície da Líbia.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertou sobre a preocupante perda de florestas em todo o mundo na última década. O anúncio, realizado durante a divulgação de relatório sobre a avaliação dos recursos florestais, mostra que perdemos 178 milhões de hectares florestais, superfície equivalente à Líbia.
O estudo, desenvolvido a cada cinco anos, analisou os territórios de 236 países. Segundo as conclusões, nos últimos cinco anos, perdemos uma média de 10 milhões de hectares por ano. As principais conclusões da Evaluación de los recursos forestales mundiales 2020 foram apresentados junto com o multimídia “Una nueva perspectiva: Evaluación de los recursos forestales mundiales 2020“.
Segundo o relatório, as maiores perdas aconteceram na África, seguidas da América do Sul. Por outro lado, aumentaram os bosques na Ásia, na Oceania e na Europa. Segundo o informe, mais de 90% das florestas se regeneraram naturalmente. A recuperação ajudou para que as perdas fossem menores que a da década anterior.
Entre as causas da perda de superfície florestal estão principalmente os incêndios. Outro dado em destaque do relatório se refere à gestão florestal. A tendência indica que também que cada vez mais que estes ecossistemas vêm sendo administrado por empresas privadas, instituições e comunidades indígenas, ocupando o lugar dos governos.
Segundo o relatório, um décimo dos recursos florestais tem como finalidade a conservação ambiental, principalmente a proteção do solo e da água. Em todo o mundo, a América do Sul é a que mais protege suas florestas.
Os profissionais que buscam ampliar a formação no âmbito da gestão florestal e para a conservação da biodiversidade podem optar pelos programas patrocinados pela FUNIBER como por exemplo o Mestrado em Projetos de Gestão Ambientalou a Especialização em Gestão e Conservação de Espaços Naturais.
Fonte: Los bosques siguen desapareciendo, aunque más lentamente
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