Em encontro realizado ontem, em Paris, o governo de Donald Trump anunciou a saída do acordo estabelecido em 2015 pelo governo antecessor
Donald Trump se manteve fiel à promessa de não seguir com os acordos sobre a agenda climática. Ontem, o presidente dos Estados Unidos anunciou a saída do país do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, um documento que havia sido ratificado pelo seu antecessor, Barack Obama em 2015.
O Acordo de Paris contra a Mudança Climática foi o primeiro pacto internacional para reduzir a emissão de gases poluentes que provocam o efeito estufa. No final de 2015, o acordo foi assinado por quase 194 países, incluindo a China. Entre os países que assinaram, 150 reafirmaram o compromisso. Este foi um dos grandes méritos do acordo que conseguiu reunir todos os países numa decisão comum, diferente do Protocolo de Kyoto.
O acordo indicava que as nações participantes deveriam informar qual era o porcentual de emissões que pretendiam reduzir em determinado prazo, para estabelecer uma agenda intencional de diminuição dos poluentes do ar que possam mitigar os efeitos sobre o meio ambiente.
Com o acordo assinado anteriormente, o governo dos EUA havia se comprometido em reduzir entre 26% e 28% até 2025, em comparação ao ano 2005.
O governo de Donald Trump mantém, com a decisão, outras medidas contra a mudança climática, como planos energéticos que proibiam explorações novas de energias fósseis, por exemplo.
Especialistas consultados pela agência Associated Press estimam que com a decisão, poderá haver até 3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono a mais na atmosfera.
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Fonte: O que acontece com o Acordo de Paris após o abandono dos EUA (El País)
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