WWF anuncia a criação de uma reserva marinha próxima a Tasmânia que protegerá as baleias e outras espécies marinhas
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, por suas siglas em inglês) anunciou que na semana passada, em Hobart, Tasmânia, outorgaram-se condições de segurança para criar a maior reserva marinha do mundo no mar de Ross. Esta medida permitirá uma área do oceano mais segura para baleias, pinguins e focas. O acordo foi assinado pela União Europeia e 24 países para criar uma zona segura para as espécies marinhas.
A região protegida alberga uma enorme diversidade de fauna marinha. De acordo com a WWF é o lar de orcas e lugar preferido das baleias jubarte para alimentar-se durante o verão. Também é lar de um terço dos pinguins-de-adélia, um quarto de todos os pinguins imperadores, um terço das aves petrel-gigante da Antártida, e metade das focas-de-weddell do Pacífico Sul.
A formação da reserva foi resultado de décadas de trabalho da Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos Vivos do Antártico. De acordo com os participantes do processo, foi um árduo trabalho para chegar a acordos que satisfaçam a todas as partes.
A reserva marinha abrangerá 1,55 milhões de quilômetros quadrados. Destes, 1,12 milhões de quilômetros quadrados serão dedicados a um santuário em que pescar não está permitido. Foi anunciado como o maior parque marinho do mundo e abrange uma extensão maior que a combinação dos territórios da França e Espanha juntos. O acordo outorga proteção a esta região por 35 anos.
“O acordo obtido hoje assinala um marco para a proteção da Antártida e o Oceano do Sul”, disse Chris Johnson, gerente da área de Ciência da WWF da Austrália. “Isto é importante não só pela incrível diversidade de vida marinha que será protegida, mas também pela contribuição que faz ao possibilitar a resiliência do oceano diante da mudança climática”, manifestou o cientista.
Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER capacitam-se para elaborar projetos que permitam proteger espécies em perigo e assessorar as empresas para minimizar seu impacto no ambiente.
Fonte: WWF Australia
Foto CC: Vvillamon