Marca de celular procura entregar um produto socialmente responsável
O cobalto utilizado para construir as baterias de íon de lítio vem em sua maior parte da República Democrática do Congo, lugar em que as pessoas enfrentam condições muito difíceis e trabalham em minas artesanais para extrair o cobalto utilizado em nossos celulares. Nesse ambiente, ocorrem as explorações que são alimentadas pela enorme demanda do mundo para construir baterias. O The Washington Post publicou uma assombrosa reportagem que apresenta a exploração a qual se submetem os mineiros artesanais que extraem cobalto na África. O Fairphone é oferecido agora como uma alternativa que garante que todos seus componentes são produto de um comércio justo e de um processo de reciclagem, procurando reduzir o impacto da contaminação, os conflitos e a exploração de pessoas no mundo.
Nossa indústria global tem uma enorme necessidade de adquirir cobalto, cobre, ouro e outros metais para construir os celulares, tablets, laptops e todos as equipamentos eletrônicas portáteis que desfrutamos na cidade. Mas a extração dos metais não é realizada em todos os lugares em condições de respeito com o ambiente e os direitos humanos, podendo, em alguns casos, produzir situações injustas como o trabalho infantil, somente para alimentar a demanda de metais que requer os usuários de dispositivos eletrônicos.
Os fabricantes do Fairphone garantem que serão informadas as fontes de metais utilizados para construir seus celulares. Prometem um equipamento que tem a capacidade para administrar 2 chips (eliminando a necessidade de comprar um celular adicional), memória interna de 32GB, com slots de expansão para 64GB de armazenamento adicionais, sistema operacional Android 5.1 e uma sólida estrutura que lhe permite suportar quedas.
É necessário o desenvolvimento de produtos mais éticos para poder reduzir o impacto do consumo mundial sobre o planeta, com respeito aos direitos humanos.
Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER ajudam às empresas para que administrem a produção de bens de consumo em um contexto ético que respeite os direitos humanos.
Fonte: Fairphone, Washington Post