O BID oferece recomendações para conseguir uma pensão digna até 2050

Ou Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) publicou o relatório “Mejores pensiones, mejores trabajos: Hacia la cobertura Universal en América Latina y el Caribe” (“Melhores pensões, melhores trabalhos: Para a cobertura Universal na América Latina e o Caribe”). Neste documento, o BID garante que apenas 4 entre 10 latino-americanos e caribenhos contribuem atualmente com um sistema de pensões. Além disso, o relatório destaca que estas pensões são inferiores a US$10 por dia. O grande perigo radica no fato de que em 2050 cerca 140 milhões de adultos terão alcançado a idade de aposentadoria. No entanto, se não forem feitas reformas na legislação atual, estima-se que entre 47% e 60% destas pessoas não terão economizado o suficiente para receber uma pensão adequada.

O relatório do BID pode ser visualizado no website http://coberturauniversal.net.

O documento indica que entre 66 e 83 milhões de pessoas não conseguiriam contribuir o suficiente até 2050 para receber uma pensão. Luis Alberto Moreno, presidente do BID, ressaltou que fomentar o trabalho formal é fundamental para garantir um sistema sustentável de pensões.

De acordo com os especialistas que desenvolveram o relatório, uma reforma do sistema de pensões custaria cerca de 1% do PIB, e poderia ser financiada através de impostos de consumo ou impostos sobre matérias-primas.

Isto levanta um grande desafio para a América Latina nos próximos anos. Carmen Pagués-Serra, co-autora do livro e Chefe da Unidade de Mercados Trabalhistas e Segurança Social do BID, assinala que “as reformas devem estabelecer, por uma parte, uma pensão digna para todos, e, por outra, apostar por um crescimento do emprego formal, como, por exemplo, através de subsídios das contribuições que os trabalhadores realizarem. De forma complementar são necessários avanços em fiscalização, informação e educação financeira.”

Fonte: http://www.iadb.org/es/noticias/comunicados-de-prensa/2013-10-16/pension-digna-para-todos-en-2050,10608.html#.UmgCxnC-pF9

Foto:

http://www.iadb.org/en/publications/publication-detail,7101.html?id=70949#.UmGcFcakoig

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Economia