
“Precisamos trabalhar em sala de aula com atividades que desafiem o pensar”
Em entrevista para o site Porvir, o professor em psicologia da educação e especialista Fernando Becker ressaltou algumas mudanças necessárias para o modelo escolar, no contexto do Brasil. Segundo Becker, o modelo aplicado atualmente basicamente consiste em explicar um conteúdo, fazer os alunos copiarem e repetirem muitas vezes para que cada um memorize a matéria ensinada. “Elas precisam mudar isso, as escolas devem mirar uma didática em que o aluno saia da condição de copista e repetidor e se transforme em ator e protagonista”, diz. Ler mais

O valor da interação entre mães e filhos com síndrome de Down
A comunicação das mães é fundamental para o aprendizado dos filhos. Em crianças com síndrome de Down ou com alteração de linguagem, é ainda mais importante que o discurso utilizado seja claro, afetivo e estimulante. Para investigar a interação de mães de crianças com síndrome de Down e mães de crianças com alteração de linguagem, um estudo sobre a educação especial realizado na Universidade Federal de São Carlos e na USP, reuniu mães e filhos em sessões privadas, filmando a interação de cada mãe com seu filho em casa, a partir de atividades lúdicas e educativas. Ler mais

Limitações dos testes de nivelamento
Num artigo publicado na TEFL.net, Alex Case questiona os testes realizados pelas escolas para posicionar um aluno no grau que lhe corresponda. O autor diz que tanto o "teste de nível" como o "teste de nivelamento" contêm deficiências. Sabe-se que muitas vezes os testes não posicionam da maneira adequada aos alunos, levando-os à classe errada. Talvez uma formação de professores para serem examinadores ajudaria, mas também depende muito já que é necessária certa consistência por parte dos professores. Ler mais

Espanha e Finlândia, diferenças na formação do professorado
O processo de formação dos professores espanhóis vem sofrendo alterações desde a Declaração de Bolonha, em 2009. Agora o professor deve cursar um grau universitário em Educação para poder lecionar, diferente do que se praticava antes quando facilmente o interessado poderia fazer um curso de Magistério (se aprovava com uma nota 5) e com três anos já poderia ser professor de ensino fundamental. A formação do professor foi questionada também após a inspeção educativa feita sobre respostas de um concurso público para professores em Madri, em 2011, que revelou que 93% dos candidatos não souberam converter 2,3Kg em gramas, ou que apenas 38% conseguiram indicar a localização no mapa da cidade espanhola de Pamplona. Ler mais