Com o confinamento, cresce o setor de tecnologia educativa. Conheça algumas das mudanças que poderão favorecer o mercado das startups educativas.
Nos últimos anos, o mercado de empresas que adotam ferramentas tecnológicas para o uso no setor educativo aumentou consideravelmente.
No Brasil, as startups do setor educacional atestaram um crescimento em torno de 23% nos últimos dois anos, segundo dados do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb). Esta pesquisa apontou ainda que o mercado com mais enfoque é o da educação básica, que concentra 70,6% das chamadas edtechs, ou seja, as startups da educação.
Com a pandemia, as empresas deste ramo estimam um crescimento ainda maior. Segundo o banco inglês IBIS Capital, o mercado global deste setor poderá aumentar aproximadamente 17% até o fim do ano.
Estas empresas conseguem preencher uma lacuna deixada pelas instituições públicas, que geralmente são mais controladas e lentas, e criam soluções ou alternativas com objetivos variados e muitas vezes, complementares à educação tradicional. Por exemplo, tutorias, classes personalizadas, aplicativos para a gestão de cursos, entre diversas variedades que podem ajudar diferentes grupos de estudantes.
Durante a pandemia, a busca por soluções alternativas e atividades à distância vem demonstrando o potencial deste mercado na área educativa, e mostrando oportunidades de adesão por parte de muitos centros educativos.
Estimam que entre as mudanças, a aceitação maior do trabalho remoto como algo viável, a conscientização sobre gastos e consumo, a organização pessoal das agendas e do próprio processo de aprendizagem.
Sem dúvida, esta mudança vai exigir a formação de professores a partir de um preparo contínuo.
A FUNIBER oferece programas variados para promover esta capacitação dos professores, como por exemplo, o novo programa Mestrado em Educação com especialização em Inovação e Tecnologia Educativa.
Fonte: Covid-19 e o isolamento social impulsionam as startups de educação
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