No atual ambiente econômico de ritmo acelerado, as empresas familiares e as start-ups enfrentam uma pressão cada vez maior para se adaptarem às novas tecnologias e às práticas comerciais em evolução. A cooperação entre essas duas entidades oferece um caminho para o crescimento mutuamente benéfico em setores semelhantes.
As start-ups passam por mudanças e desafios imprevisíveis com a concorrência existente. Entretanto, as parcerias com empresas familiares criam oportunidades de maior alavancagem comercial entre os novos participantes do mercado. Um artigo da Muypymes explica que as empresas familiares “podem lhes proporcionar maior estabilidade graças à sua visão de longo prazo, força gerencial e experiência comprovada”.
Por outro lado, as empresas familiares têm uma educação empresarial limitada para os funcionários devido à sua curta cadeia de comando. De acordo com a Comissão Europeia, essas empresas também enfrentam obstáculos relacionados à manutenção da equipe e a orçamentos limitados. Os investimentos em start-ups criam vantagens de expansão para as empresas familiares por meio de treinamento avançado da força de trabalho, permitindo a colaboração com funcionários corporativos. Ao trabalhar com start-ups, as empresas familiares podem integrar tecnologia de ponta em suas operações para fortalecer sua vantagem competitiva.
Critérios para a escolha de parceiros
Embora cooperar com novas empresas possa gerar um grande retorno sobre seu investimento, as empresas familiares devem ter cuidado antes de firmar parcerias. Alfonso Codes, sócio do departamento de Corporate/M&A do CMS Albiñana & Suárex de Lezo, destaca os critérios importantes para as empresas familiares na escolha de possíveis parceiros de startups:
- Selecione um setor em crescimento.
- Pesquisar o cronograma, a estratégia e as operações de crescimento da empresa.
- Envolver-se com a gerência.
- Procure orientação sobre as implicações legais e financeiras.
- Desenvolver um plano de gestão de crises para a resolução de conflitos.
Em geral, as parcerias bem-sucedidas entre empresas familiares e start-ups exigem objetivos industriais comuns. “Se essas premissas forem atendidas, é possível criar sinergias entre empresas familiares e start-ups”, diz Codes.
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Fontes: