Como evitar a “fuga de talentos” na sua empresa

A decisão dos funcionários de deixar uma empresa é um assunto delicado no campo comercial. O desafio atual é promover maiores incentivos profissionais e econômicos voltados ao bem-estar do trabalhador

A busca por talentos é o principal motor das empresas. Currículos e entrevistas são os primeiros pontos de contato para descobrir o valor de um trabalhador. Porém, com sua incorporação na empresa, muitos fatores podem influenciar para que, mais cedo ou mais tarde, decida encerrar sua etapa na empresa.

Geralmente, é uma decisão ponderada, baseada em uma primeira etapa do escasso papel no organograma da empresa, seguida de outro período de desconexão da dinâmica do projeto e da busca externa por novas posições. Por fim, outra empresa capturará esse potencial com uma oferta que aprimora sua posição anterior. Em alguns casos, a fuga de cérebros é mesmo fora das fronteiras nacionais.

As causas do abandono da empresa podem ser estruturadas em dois grandes grupos. Por um lado, os econômicos, como o salário e os pagamentos extras do empregado, que consideram que o salário não se enquadra em seu próprio valor e dedicação pessoal no trabalho realizado.

Por outro lado, existem os problemas de satisfação, que também podem ter um grande peso ao se tomar uma decisão. O relacionamento com os colegas, o conforto no trabalho e as possibilidades de crescimento da pessoa contribuem para a motivação do funcionário. Da mesma forma, um relacionamento complicado com um superior será uma dificuldade adicional que pode desesperar o trabalhador. A incapacidade de conciliar a vida familiar e profissional pode ser outro aspecto fundamental.

Embora em muitos casos tentemos revisar as condições do trabalhador, a desconexão é profunda e as diferenças, nesse ponto, intransponíveis.

Na área de recursos humanos, deve-se enfatizar não apenas o aspecto da contratação, mas também a conservação do trabalhador na posição solicitada. Outras propostas de melhoria seriam o compromisso com novos desafios, impedir que os trabalhadores entrem em monotonia e rotina e estabelecer políticas de comunicação qualitativa, com as quais as pessoas sintam pertencer a esse projeto e cuja opinião seja levada em consideração.

Outras medidas de escopo pessoal, como o teletrabalho ou a criação de espaços de berçário nos escritórios, agora são alternativas estudadas pelas empresas atualmente, com o objetivo de que seus trabalhadores não busquem satisfação no trabalho fora de seus escritórios.

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Fontes: La fuga de cerebros, una preocupación de las empresas que se puede solucionar

Por qué un buen empleado se va de una empresa y cómo evitarlo

 

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