É muito importante oferecer um valor agregado muito alto ao bem ou serviço, considerando que o mercado chinês é cada vez mais desenvolvido e complexo.
Exportar para a China é uma grande oportunidade para a maioria dos países da América Latina. É a segunda maior economia do mundo e o pais mais povoado do planeta, com mais de 1,3 bilhões de habitantes.
De acordo com um estudodo ICEX, os principais produtos importados pela China em 2016 foram: maquinário e aparelhos elétricos (26%), combustíveis e derivados do petróleo (11%), reatores nucleares, caldeiras e maquinário aplicado (9,3%).
Estes são seguidos por produtos como minérios, aparelhos e acessórios ópticos e fotográficos, instrumentos médicos, joalheria e bijuteria, automóveis ou sementes e frutas oleaginosas, entre outros.
Exportar para a China não é fácil, como aponta a jornalista Tatiana Gutiérrezem seu artigo, já que o país solicita uma série de protocolos sanitários que demoram algum tempo para ser aprovados. Além disso, “os custos são altíssimos em comparação com os de outros destinos e, em muitos casos, os produtos chegam sem cumprir as normas básicas internacionais”, afirmou.
Diante desta situação, é muito importante conhecer o mercado chinês para saber o que deve ser exportado e como. O mestrado promovido pela FUNIBERsobre negócios com a China e Ásia-Pacífico permite formar especialistas que podem fazer negócios com este país.
O Mestrado se foca no prático da realidade empresarial chinesa e oferece conhecimentos sobre o comércio exterior, o direito mercantil e as oportunidades de investimento, sem ignorar do profundo conhecimento do país para poder entender ao mesmo e a sua população.
Para melhorar as exportações para a China há grupos de empresários, como os de Porto Rico, que têm claro: para exportar é importante se associar, devido ao fato que é praticamente impossível fazer individualmente. Além disso, pedem mais apoio estatal para fazer contatos e poder participar de feiras e exposições.
De acordo com o coordenador do Mestrado em Negócios com a China e Ásia-Pacífico, Carlos Marcuello, o grande desafio da América Latina é abrir caminho na exportação para a China de bens de médio ou alto valor agregado.
“Atualmente, o grosso das vendas ao gigante asiático são as matérias-primas e, particularmente, quatro produtos: petróleo, cobre, ferro e soja. Pelo contrário, a região importa da China grandes volumes de bens manufaturados, pelo fato que a relação comercial é, com relação ao valor produtivo, de acentuado valor assimétrico”, comenta Marcuello.
Além disso, alguns países como México e Espanha se caracterizam por um elevado e crônico déficit comercial com a China, ou seja, importam muito mais do que exportam, o que representa outro desafio -neste caso, quantitativo.
De qualquer modo, o fundamento para abrir caminho na China, segundo Carlos Marcuello, é oferece um valor agregado muito alto para o bem ou serviço que se pretende vender ao país. “Não se deve esquecer que o mercado chinês é cada vez mais desenvolvido e complexo, com uma grande oferta de produtos nacionais e internacionais”, afirmou.
Fontes:
Logística y promoción, principales retos para exportar a China
50 preguntas para entender el mercado Chino
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