Estima-se que em 2021, 82% de todo o conteúdo global será em vídeos, de acordo com estudos. Assim, para obter uma maior visibilidade, as empresas devem transformar suas peças da comunicação em formatos audiovisuais para permanecer na memória dos usuários
De acordo com o recente relatório, Futuro Digital 2017, da empresa de tecnologia comScore, o México é o país com maior consumo de vídeo da América Latina, consumindo cerca de 280 minutos mensais por usuário; seguido pelo Chile, que assiste 270 minutos e pela Argentina com 240 minutos.
Nesse sentido, durante o Seminário Eficácia realizado em abril de 2018, que abordou a importância da publicidade na web, Luis Marqués Defoin, diretor de marca da Google Espanha & Portugal, disse que além de dormir e comer, o que as pessoas mais fazem é assistir vídeos.
A plataforma YouTube também se transformou por meio do canal 24 horas para adaptar-se às necessidades dos anunciantes e dos usuários. “O YouTube foi o pioneiro a integrar os anúncios ignoráveis para uma melhor experiência. Acreditamos que os anúncios longos que não são puláveis não sobreviverão porque são invasivos demais”, disse Defoin.
Estima-se que, por minuto, são enviadas 400 novas horas para a plataforma e, portanto, necessita que a Google tenha um compromisso de proteger o conteúdo. Defoin explica que uma linha de trabalho baseada na colaboração com terceiros para manter a objetividade e detectar a linha entre liberdade de expressão e ética devido à importância que o marketing possui agora nessas plataformas.
Nesta mesma linha, Gastón Vautier, diretor de Insights e Research da IMS Group, afirma que a América Latina é uma região com altos níveis de recursos dirigidos à televisão aberta, mas que o vídeo digital não é apenas um formato para os planos de mídia digital, mas também pode ser tomado como um complemento importante do plano de publicidade de televisão aberta de uma marca.
Além disso, confirma que em alguns mercados, como Colômbia ou México, os smartphones ultrapassaram a televisão e que há uma relação entre a duração do vídeo e o tamanho da tela usada. Os conteúdos mais curtos são visualizados com mais frequência em telas pequenas, enquanto os formatos mais longos, como filmes ou séries, são vistos em TVs ou computadores.
O especialista conclui que os anunciantes devem considerar que os espaços de televisão não são suficientes e que o conceito criativo deve ser flexível em outros formatos. Os estudos de neurociência, realizados pelo Instituto de Neurociências de Alicante, mostram que uma empresa fica na memória de longo prazo se for disposta em vários meios de comunicação.
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Fonte: De espectadores a consumidores: los secretos publicitarios de YouTube
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