Deve o CEO posicionar-se em assuntos fora do âmbito de seu negócio?

Muitas empresas, adquirem uma política neutra em que o CEO não se posiciona frente a tema sociais ou climáticos por não estarem diretamente relacionados ao campo do seu negócio. Entretanto, segundo uma pesquisa norte-americana, a geração do milênio considera que os CEO´s devem assumir uma postura e discurso perante estes assuntos

Embora seja verdadeiro que tradicionalmente os CEO´s tenham se mantido à margem dos temas que estão fora de suas competências de negócios, hoje em dia, são cada vez mais os que decidem opinar em temas como o casamento gay, a mudança climática ou a igualdade de gênero.

Nesse sentido, o estudo da agência de comunicação Weber Shandwick determinou que 47% dos millennials prefere que o CEO da empresa em que trabalha assuma uma postura e expresse sua opinião com responsabilidade a respeito de temas de cunho social.

A pesquisa chamada CEO Activism in 2017: High Noon in the C-Suiterealizou perguntas sobre qual era a percepção que os adultos tinham em relação a imagem e opiniões que os CEO´s devem manifestar na esfera pública.

Participaram mais de 1.000 adultos americanos de diferentes idades, entre eles estavam os millennials e 51% afirmaram que preferem manter contato com empresas em que seus CEO´s expressam suas ideias, opiniões e têm mais consideração, se concordarem com eles.

Andy Polansky, CEO do Weber Shandwick, considera que não apenas os millennial, mas todas as gerações do futuro “estarão muito conscientes de como as empresas se comunicam e expressam seus valores, na hora de colaborar com elas ou adquirir seus produtos”.

Debate geracional

Não ocorre o mesmo com os adultos da Geração X, dos quais apenas 28% afirma que os CEO´s deveriam envolver-se ou tomar medidas referentes a temas sociais, políticos ou ambientais. Portanto, a empresa consultora não pode afirmar que seja uma boa ideia que o ativismo do CEO de uma empresa seja fundamental para conectar à marca com as pessoas.

Finalmente, recomenda-se que é necessário que as empresas se adaptem às críticas de seus clientes e procurem formas de implementar boas práticas que as mostrem como instituições responsáveis, comprometidas com o ambiente social e meio ambiente.

Nesse sentido, a FUNIBER  patrocina mestrados na área de Empresas que oferece uma metodologia prática que apresenta ferramentas de análise do ambiente e implementação de boas práticas para que as empresas consigam adaptar-se às mudanças de forma positiva.

Fonte: El CEO como activista corporativo: ¿un acierto o un error?

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