Compradores chineses já não querem produtos fabricados em seu país

Os consumidores chineses adotam agora as marcas estrangerias e deixam os produtos “made in china” de lado

Entrar no mercado chinês é um desejo de muitas empresas, mas para não fracassar na aventura é preciso conhecer a cultura e os hábitos dos habitantes do país asiático. O avanço da tecnologia permitiu que muitas empresas ingressassem no mercado asiático para competir na arena do comércio eletrônico na China, principalmente com o avanço de portais como Baidu ou Alibaba, mas, inclusive com estas facilidades, toda marca deve fazer um trabalho especial de preparação para atender os consumidores chineses.

De acordo com Gonzalo Ibañez, CEO do Kanlli, é preciso uma preparação antes que uma empresa entre no mercado virtual na China. Questões como conhecer o consumidor, aprender sobre seus hábitos de navegação, adequar o website e a publicidade da empresa aos padrões, cultura e idioma chineses é um grande desafio para toda organização que deseje comercializar seus produtos de forma sustentável no mercado chinês.

Depois de desenvolver sua presença on-line, é necessário fazer uma campanha de marketing em buscadores, com estratégias SEM e SEO, utilizando o Baidu, por ser o buscador que possui maior fatia de mercado na China.

Uma das diferenças essenciais ao fazer publicidade on-line é que ao lançar um produto no buscador Baidu, os usuários receberão informação da marca ou produto ao fazer buscas de produtos dos competidores, algo que a Google não faria, mas é um ponto que se incentiva na China, pois nesse país “apontam-se os competidores como uma alternativa para o consumidor”.

É preciso considerar que a China tem políticas para restringir páginas estrangeiras, e por essa razão é necessário ter em mente que a página web da empresa deve estar alojada em um servidor chinês para evitar posteriores problemas técnicos.

Gonzalo Ibañez indica que os consumidores chineses “estão ávidos de marcas, ávidos de consumir, mas é curioso, porque os chineses não querem os produtos que eles mesmos fabricam; são os produtos estrangeiros os que chamam sua atenção”, apontou o executivo.

É necessário conhecer detalhes, como os serviços de distribuição, as formas de pagamento e conhecer em que medida os marketplaces como T-Mall ou Alibaba influenciam no desenvolvimento de nossa empresa.

O Mestrado em Negócios com a China e Ásia-Pacífico da FUNIBER capacita seus estudantes para assessorar as empresas para obter um ingresso bem-sucedido no mercado chinês, com um profundo conhecimento de sua cultura.

 

Fonte: Kanlli.com

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