Nos últimos anos, novas empresas de comunicação e publicidade foram encarregadas de criar urbanos cada vez mais inovadores
Esta iniciativa, conduzida internacionalmente, faz com que as publicidades out door sejam mais chamativas para a população, fazendo com que ganhem mais relevância nas grandes cidades. Este projeto é levado a cabo através de uma maneira muito original de difusão: transformando os bancos ou lixeiras das ruas em pontos de conexão WI-FI cedido por uma das empresas interessadas. Estes anúncios estão cada vez mais integrados ao mobiliário urbano.
Um tema relacionado é o das redes sociais, que possuem um papel importante neste aspecto, é o objetivo destas propagandas de despertar a atenção dos passantes a ponto destes compartilharem nas redes sociais, gerando um aumento mundial nas campanhas destas empresas. “Este mercado de propagandas crescerá a um ritmo de 7% até 2019”, afirma a empresa de pesquisa Research and Markets.
Estas técnicas se destacam, sobre tudo, nas empresas líderes como a Clear Channel ou a JCDecaux, que utilizam equipamentos complexos baseados em informações públicas e que registram a cooperação entre as esferas pública e privada.
Alguns exemplos de publicidade out door utilizam pontos de ônibus. A empresa citada, a JCDecaux, em Paris, é conhecida por oferecer a possibilidade de carregar a bateria do celular e de buscar e baixar informações sobre a cidade e seus arredores. Além disso, as paradas estão equipadas com desfibriladores, servindo de grande ajuda em uma cidade tão transitada. Outros anúncios semelhantes são os da Clear Channel no metrô de Estocolmo, ou os anúncios londrinos nas grandes telas da Piccadilly Circus Avenue ou no próprio metrô da capital.
Por outro lado, em outras cidades, como Madri, os últimos meses foram marcados pela assinatura de acordo com estas empresas através dos conselhos municipais. Estas contarão com banheiros públicos e lixeiras que não custarão nada para o governo e serão de uso gratuito pela população, em troca, estarão repletos de publicidade.
São tantas as indústrias que decidiram juntar-se a este projeto que, inclusive, a multinacional americana de tecnologia e consultoria IBM se inscreveu para colaborar na ideia da publicidade inteligente, criando cartazes de plástico rígido que assumiriam a função de bancos para o descanso dos transeuntes ou como “telhadinhos” para que se protejam da chuva.
“Estamos em um estágio muito inicial, até agora não houve um verdadeiro uso da publicidade de um modo que beneficie o cidadão e, além disso, transmita uma mensagem”, disse o professor e especialista em Marketing, Carles Torrecilla.
Então, se algo pode ser destacado neste projeto, é que a publicidade como conhecemos até agora está mudando.
Por Marta Morales
Fontes: http://fnbr.es/2z1, http://fnbr.es/2z2, http://fnbr.es/2z5 http://fnbr.es/2z6 http://fnbr.es/2z7
Foto Creative Commons: Justin in SD