Os negócios na China depois da crise

A queda da Bolsa da China ficou conhecida em todo o mundo como “segunda-feira negra”, um fato que afetou mundialmente s Bolsas de Valores. Desde este dia aumentaram as preocupações para todos os encarregados de marketing que têm operações no país asiático. Uma redução de gastos poderia afetar a gigantes americanos como Walmart, Western Union, MasterCard ou Kimberly-Clark, empresas cujas vendas na China representam ao menos 10% das vendas no âmbito mundial.

A China representa 16% das vendas da iPhone. Empresas dedicadas a jogos de azar, como a MGM Resorts, Las Vegas Sands e Wynn, possuem cassinos em Macau. De acordo com informações do FacSet Research, 10 empresas do S&P 500 destinaram 30% de suas vendas aos consumidores chineses. As empresas que produzam na China a partir de material local, com operações em yuanes, teriam menos problemas.

A preocupação é grande, mas Jeongwen Chiang, professor de marketing da Escola Internacional de Negócios da China e Europa, indica que a flutuação da moeda não afetaria de forma significativa os consumidores chineses. Além disso, o docente indicou que a primeira semana de outubro é comemorativa na China e muitos cidadãos do país decidem viajar e gastar, então apenas depois disto se poderá ter uma noção real do estado de gastos do povo chinês.

Mas nem tudo é negativo. As mudanças no mercado chinês poderiam incrementar as exportações, pois os produtos chineses seriam mais atrativos fora do país, ao mesmo tempo em que os bens de consumo importados serão muito mais caros.

Esta é uma oportunidade a mais para aprender sobre o comportamento dos mercados asiáticos. Os estudantes do Mestrado em Negócios com a Ásia-Pacífico da FUNIBER dispõem dos conhecimentos necessários para realizar negócios efetivos na China.

Fontes: http://fnbr.es/1i6 http://fnbr.es/1i7

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