Enquanto a União Europeia enfatiza a importância da defesa cibernética no espaço, em diversos países é fundamental contar com uma maior proteção dos sistemas espaciais.
Apesar de existirem múltiplas plataformas espaciais internacionais, nenhuma melhorou suas defesas para enfrentar técnicas avançadas de ataque cibernético. A razão por trás disso é que requisitos rígidos de engenharia são necessários para permitir isso.
De acordo com o Laboratório Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, devido às diferentes limitações, o orçamento para construir defesas cibernéticas é reduzido. Por isso, até agora eles priorizaram a proteção das interfaces. No entanto, isso não é mais suficiente, pois os ataques cibernéticos evoluíram e “em breve poderão ameaçar os subsistemas de satélite dentro desse perímetro protegido”.
Por sua vez, Fernando Miró Llinares, professor da Universidade Miguel Hernández de Elche, destacou em sua obra Criminal Opportunity in Cyberspace, a hipótese de que “esta nova esfera de intercomunicação social, diferente do espaço físico, implicará mudanças essenciais em todos os eventos que nela ocorrem, incluindo o crime.
É fundamental que os sistemas espaciais protejam os componentes críticos dos satélites contra ataques cibernéticos. Dessa forma, eles poderão permitir a programação em órbita. Quando se fala em ciberresiliência dos sistemas espaciais, surgem questões relacionadas às suas deficiências. Da mesma forma, são propostos projetos que envolvem a criação de protótipos de sistemas de software que se adaptam às limitações específicas do campo espacial.
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Fonte: Ciberdefensa en el espacio
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