A professora Michelle Moreira, da Universidade Europeia do Atlântico, instituição da rede universitária em que a FUNIBER participa, analisa as realizações e os desafios para o desenvolvimento da fotografia no continente africano no artigo publicado este mês na revista AU Echo, publicada anualmente pela União Africana (UA).
O artigo destaca o reconhecimento do trabalho dos fotógrafos africanos nas capitais europeias, bem como iniciativas importantes para a promoção desta arte no continente africano, tais como importantes festivais de fotografia como a Bamako Biennial of Photography, LagosPhoto e Addis Photo Fest.
No entanto, ainda faltam esforços para a promoção da fotografia “africana”. Neste sentido, e para ser representativo do Pan-Africanismo, o encorajamento e a promoção são ações importantes e encontram-se no quadro da cooperação cultural internacional.
Entre estas ações, a professora Michelle Moreira, que é também diretora do programa de Especialização em Fotografia , titulado pela Universidade Europeia do Atlântico, destaca três linhas principais de ação:
- Formação de fotógrafos: instrumental, teórica e artística.
- Incentivo à experimentação de novas linguagens e técnicas.
- Formação de público e estímulo a diversos públicos.
Ela argumenta que um plano para promover a fotografia na África, que suponha dar representação à diversidade cultural, deve envolver diversas instituições internacionais, bem como projetos nacionais.
A União Africana (UA), como órgão que procura promover programas no campo da cooperação para o desenvolvimento do continente, tenta reunir esforços para políticas culturais entre grupos, empresas e entidades. O tema deste ano é arte, cultura e patrimônio. “Os governos africanos estarão à procura de esforços em 2021 para apoiar as indústrias culturais e criativas”, diz Leslie Richer, Diretora de Informação e Comunicação da União Africana.
A FUNIBER promove estudos na área de Comunicação, com programas como a Especialização em Fotografia e o Mestrado em Gestão de Projetos Culturais.
A revista e o artigo, disponível em inglês e francês, podem ser consultados aqui.