O objetivo ideal é morar em uma cidade que conta com os serviços necessários em um raio de acesso de 15 minutos.
O urbanista e professor da Universidade Sorbona em Paris (França), Carlos Moreno, desenvolveu o projeto “Cidade dos 15 minutos”.
Este projeto, que surgiu originalmente para responder à crise climática, entende a “cidade dos 15 minutos” como uma cidade com bairros, onde os residentes encontram os serviços e produtos necessários a apenas 15 minutos de casa, a pé ou de bicicleta. “Ou seja, criar microcidades autossuficientes na cidade grande”, indica a revista digital Cosas de Arquitectos.
Esta iniciativa irá permitir também o reforço do comércio e serviços na sua área. Moreno se inspirou no trabalho da jornalista Jane Jacobs, que entendeu os bairros como conectores sociais e desenvolveu em 1961 o conceito de “cidade viva” em torno desse tema.
Moreno enumera os diferentes serviços que esta microcidade deve ter para satisfazer as necessidades dos cidadãos:
- Moradia digna.
- Trabalho físico ou digital deve ser localizado perto de casa.
- Lojas para fazer compras.
- Acesso à saúde física e mental.
- Educação.
O arquiteto e professor está esperançoso com a redução do tráfego causada pelas restrições atuais. Moreno também deu sua opinião sobre o futuro do teletrabalho: “talvez não seja 100% digital, mas há uma porcentagem significativa que está mudando profundamente a forma de ver o trabalho e o uso do tempo diário, como ter um tempo útil, e ver no meu bairro como conseguir uma melhor qualidade de vida porque estou redescobrindo coisas que havia esquecido que existiam”.
A FUNIBER patrocina uma ampla variedade de programas universitários destinados a oferecer aos profissionais informações completas e atualizadas sobre os diferentes desafios urbanos. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Projetos de Arquitetura e Urbanismo.
Fontes: Revisando el futuro urbano con la implementación de ciudades de 15 minutos
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